31 de maio de 2013

Capítulo 33 ზ Rotina



  Seguimos o trajeto todo rindo e conversando, assim que chegamos, mais uma vez ele pediu para ficar junto comigo...

- Você está pior que criança! - Falei segurando o riso.

- Porque eu gosto da sua companhia! - Respondeu ele sério.

- Meu amor! - Falei segurando seu rosto com as duas mãos. - Volta para casa, descansa, porque amanhã começa tudo de novo... Farei tudo que for possível para te esperar para o almoço, todos os dias! Tá bom? - Perguntei.

- Não tenho outra escolha né... - Disse ele fazendo bico.

- Larga de drama! Tenho que ir! Boa noite! - Disse dando um selinho nele para depois sair do carro, mas ele trancou a porta.

- Esse vai ser o tchau? Nem pensar, só sai daqui com um tchau descente! - Disse ele cruzando os braços, sério.

- Aff... - Bufei.

  Dei beijinhos em toda lateral do seu rosto que eu alcancei, em seguida virei seu rosto para mim, que mostrou um lindo sorriso com as covinhas, o qual eu beijei, ou melhor suguei. Não era o que ele queria? Pois é.

- Só falta uma coisa... - Respondeu ele.

- Oh Deus, não acha que você está muito exigente não? - Brinquei.

- Não... mas falta o eu te amo! - Ele disse convencido.

- Eu te amo! - Falei sorrindo e ele fez o mesmo.

  Desci do carro e ele desceu junto comigo...

- Onde vai? - Perguntei parando na entrada do prédio.

-  Te levar até ali em cima, e buscar sua mãe, vai que ela tenha algo pesado igual sua mochila! - Ele disse pegando a mochila do meu ombro, colocando no seu, entrelaçou nossas mãos e me puxou para dentro.

- Quem vê pensa que é cavalheiro mesmo... - Falei irônica e ele mostrou língua.

 Entramos e portaria e Paul, o porteiro estava lá, o cumprimentei.

- Boa Noite Paul! - Sorri.

- Boa noite Sr. Beatrice e... Bruno? - Disse ele.

- Isso! Boa noite! - Respondeu Peter sorrindo também.

  Subimos, abri a porta e minha mãe estava na sala, assistindo alguma das novelas mexicanas que ela tanto gosta.

- Boa noite, mamis! - Falei a ela.

- Boa noite meu amor! Como foram de final de semana? - Perguntou ela em seguida.

- Maravilhoso, né Bê? - Peter respondeu na minha frente, mordendo seus lábios em seguida.

- Tranquilo, mãe! - Falei subindo as escadas.

  Fui ao quarto rapidinho largar minhas coisas e voltei a sala para me despedir deles, já que minha mãe voltaria para casa do Peter de novo!

- Se cuida minha filha! - Disse ela da porta.

- Vocês também! Boa noite! - Respondi sorrindo.

  Peter me deu um selinho demorado e disse no meu ouvido ' eu te amo ', sorri e eles saíram, tranquei a porta e fui direto pro quarto, organizar tudo, tomar uma banho e tentar dormir, porque amanhã como toda segunda-feira, será cheia.

  Retirei todas as coisas da minha mochila, as guardando todas em seus devidos lugares, e as roupas suja no sexto. Peguei meu pijama de manga comprida e fui tomar um banho rápido. Saí do banheiro, arrumei minhas coisas para amanhã e decidi acessar um pouco de internet antes de ir dormir... Nada de especial, nem emails novos, facebook, ninguém interessante online e no twitter, os Hooligans apenas postaram algumas fotos que tiraram hoje, das quais não me incluem, favoritei todas desliguei o noot e fui dormir.

  Arrumei o despertador, e me aconcheguei em meios as cobertas quando meu celular apitou...

" Chegamos... Sua mãe fez um interrogatório, e disse que se eu te trair ela vai cortar algumas 'coisas' minhas... O que está fazendo anjo? Vou deitar agora... se já estiver dormindo, uma boa noite! Beijos. - Peter " 

  Gargalhei ao ler o que minha mãe disse. As vezes não sei quem é mais engraçadinho, minha mãe, Peter ou Phil, pois é! Disputa acirrada! Respondi seu sms.

  " Hahahaha, tadinho de você! Bom, agora estou deitada... Uma boa noite, nos vemos amanhã! Beijos, Bê "

  Coloquei o celular de volta no criado mudo, e adormeci....


- Putting my defenses up. Cause I don't wanna fall in love. If I ever did that. I think I'd have a heart attack.. -
Demi Lovato me acorda cantando Heart Attack, confesso que já enjoei dessa música, preciso trocar, caso contrário irei acordar já, com um mal humor do cão!

  Levantei, com mais preguiça, impossível, mas faz parte. Espiei na janela para ver o tempo, agradável. Segui para o banheiro, despi todas as minhas roupas e fui tomar banho, com aquela água gela para tirar a preguiça. Vinte minutos depois, saí. Enrolei-me na toalha e fui escolher minha roupa...

- Preciso de um tapa no visual! - Falei para eu mesma na frente do guarda-roupa.

  Escolhi uma calça jeans preta, blusa cinza, casaco de couro também preto, e meu all star quase no mesmo tom da blusa, pouco mais escuro com detalhes estranho. Vesti, voltei ao banheiro, sequei meus cabelos e os prendi num rabo cavalo, fiz minha make, bastante rímel e um fino risco de delineador preto, me auto obriguei a passar um brilho na boca, algo tinha que ter um tom diferente de preto e cinza né?! - Não vou para um velório e sim faculdade! - Pensei. Coloquei meu brinquinho e pulseira.



  Peguei minha bolsa, celular e desci, larguei tudo no sofá, liguei a tv e fui para cozinha comer algo, por menos que seja minha fome durante a manhã. Abri a geladeira peguei duas bananas e piquei, colocando as em um bote, logo depois despejando um pouco de achocolatado, quem nunca? Um pouco de gordice nunca faz mal... Comi, voltei ao quarto, escovei os dentes, retoquei o brilho, desci, desliguei tudo e saí. 

[...]


CONTINUA???

Super detalhado, tanto que tive que cortar metade... asuhauhsua. Bom que já tem meio capítulo adiantado. 
O que acharam? Comentam, porque se não, faço greve! Olha lá em...! Hahaha. 

Beijos e até mais. 

29 de maio de 2013

Capítulo 32 ზ Piscina

  Dedico a Cassyana Carla Hernandez, muito obrigada por ler, comentar e divulgar! E aos demais, obrigado por ler e comentar! Fico feliz em saber que estou agradando!

  Boa leitura

  Peter POV'S

  Acordei sorrindo ao ver quem estava ao meu lado, e principalmente o que fizemos na noite anterior. - E meu Deus, essa mulher é ainda mais linda sem roupa, um corpo desenhado a mão. - Pensei.  Desvencilhe-me da Beatrice e fui ao banheiro. Fiz minha higiene rapidinho, sem fazer muito barulho, voltei ao quarto, peguei meu celular e desci.

  Na sala, enxerguei o Geronimo deitadinho na espreguiçadeira, a estofada e branca, curtinho o solzinho da manhã! Cheguei perto dele que não se deu nem o trabalho de levantar as orelhas, apenas fez cara de coitadinho!


- Bom dia cara! - Disse assim perto dele passando minhas mãos em sua cabeça.

  Como ele não fez muita questão da minha companhia, voltei para dentro de casa.

  Nove horas da manhã! Fui para cozinha preparar nosso café. Fiz duas torradas com queijo em cima, outras duas com mel. Preparei a omelete, suco de abacaxi e frutas, maçã e morango, além do iogurte natural e cereal. Mesmo não sendo tão bom na cozinha, fiz tudo isso, e o cheiro estava bom! Organizei tudo numa bandeja e voltei ao quarto, larguei no criado mudo, e fui acordar a Bê...

  Dei vários selinhos em seu rosto, ela sorrio em sinal de estar despertando, retirei fios de cabelo bagunçado de seus olhos e disse:

- Bom dia, anjo!

- Bom dia! - Respondeu ela se espreguiçando. - Que cheiro bom! - Continuou ela sorrindo.

- Pois é... Preparei nosso café! - Falei, em seguida a dei um selinho.

  Pus a bandeja sobre a cama, dei a volta e sentei-me ao seu lado, ela se encostou em mim, e eu sorri.

- Se puxou em mister Mars! - Brincou ela.

- Eu poderia ser chefe de cozinha, ok?! - Retruquei rindo.

- Aham... Vai nessa! - Respondeu ela.

  Peguei um morando e levei a boca, porém o caminho traçado por ele foi outro, a boca dela! - Sacanagem - Pensei.

- Ooou! - Reclamei.

- Não resisti! - Respondeu ela sorrindo, me dando um selinho depois.

[...]

- O que vamos fazer hoje? - Perguntou ela arrumando a cama.

- Os meninos vem para cá, e como o tempo está bom, provavelmente será o dia na volta da piscina! - Respondi da porta com a bandeja na mão.

- A Urbana vem? E as crianças? - Perguntou ela animada.

- Acho que sim... Vou ligar para ele! - Respondi.

  Desci, larguei a bagunça na pia e fui ligar para o Phil... Chamou uma, duas... E na terceira ele atendeu!

- Fala aí, Bro! - Ele disse após atender.

- A Beatrice quer saber se a Urbana vem com a crianças! - Falei.

- Sim, eles estão tomando café, já já saímos! - Respondeu Phil.

- Beleza... E os outros? - Perguntei em seguida.

- Devem estar passando no mercado! - Phil disse.

- Beleza! Até mais, cara! - Respondi e desligamos.


Beatrice POV'S

  Peter desceu com as coisas do café e foi ligar para o pessoal, e eu fiquei arrumando a cama para depois me arrumar e ir ajudar ele! Separei minha roupa, e fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, prendi meus cabelos num coque e troquei de roupa. Pus um vestidinho cor de vinho, rendado com seu cintinho preto.


  Saí do banheiro, dobrei e guardei a camisa do Peter no closet. Peguei meu celular e desci também...

-  As crianças e a Urbana vem? - Disse chegando e me escorando na porta da cozinha.

- Vem sim... Vou me trocar, já já os caras chegam! - Ele respondeu sorrindo.

- Tudo bem, vou arrumar essa bagunça sua aqui! - Brinquei com ele.

  Peter me deu um selinho e subiu. Fiquei guardando as coisas do café, lavando, secando e guardando a louça... Assim que terminei fui para área, ver o Geronimo, mas escutei a buzina de um dos carros dos meninos, peguei o controle e abri o portão. Eram o Eric, o pequeno Liam, John, Kameron...

- Nem fecha Bê, o Jam já está chegando com o resto da trupe! - Disse Eric descendo do carro.

- Bê, quanto tempo! - Disse Liam assim que desceu do carro.

- Titia, Liam! - Reprimi-o Eric.

- Olá meu amor! Tudo bem? - Felei dando um beijinho em sua bochecha e ele respondeu que sim.

  Cumprimentei o resto do pessoal que foi entrando...

- Cade o nanico? - Perguntou Kam.

- Tomando banho! - Respondi.

- Ah... pelo menos uma vez por semana né! - Brincou Eric e todos riram.

  Todos foram para a área, Liam ficou brincando um pouco com o Geronimo, e eu subi rapidinho para apressar o Peter.

- Amoor! O Eric, Liam, Kam e John chegaram! - Falei indo até o banheiro, qual ele não estava.

- Tudo bem, eles podem esperar, meu AMOR! - Disse Peter me abraçando por trás dando enfase na palavra que eu disse, e nem me toquei.

- Que susto! - Falei virando-me para ele.

- Desculpa amor! - Respondeu ele me beijando.

- Larga de ser besta Peter! - Falei vermelha.

- É que eu achei lindo... e foi espontâneo! - Respondeu ele.

- Tá, tá. Anda logo e não amola! Tô te esperando lá em baixo! - Respondi o deixando no quarto, rindo.

  Desci e o Liam veio na minha direção...

- Titia, cade o Titio Bruno? - Perguntou ele delicado.

- Está no quarto anjo! Vai lá apressar ele! - Falei e ele subiu as escadas correndo.

  Fui para a área e o resto dos meninos estavam lá, faltando apenas o Phil e família.

  Cumprimentei todos, que estavam muito bem enturmados em aleatórias conversas. Eu sentei-me numa das espreguiçadeiras e fiquei olhando o nada, na verdade pensando, em nada e ao mesmo tempo em milhões de coisas, dá para intender?

  Acho que pensei por tanto tempo que nem vi a algazarra dos meninos por Peter ter chagado...

- Tudo bem anjo? - Disse Peter na minha frente.

- A-ham, tudo! - Respondi.

- A Urbana chegou com as crianças e o Phil! - Disse ele.


  Fui recebe-los na porta com o Peter, e Phil de cara olhou para nós cara de " eu sei o que aconteceu "...

[...]

  O dia transcorreu assim, divertido! Eu fiquei boa parte conversando com a Urbana que como eu já disse e venho a repetir é um amor de pessoa, as vezes eu e ela íamos para a beirada da piscina para cuidar das crianças ou outra hora dentro de casa. Na hora do almoço, pedimos pizza, ou melhor dez pizzas, quando ouvi o Ryan pedindo, achei um exagero, mas depois de ver que sobrou apenas meia, vi que era o suficiente! Ainda mais quando se encontra o Peter, Ryan e Kam juntos!

- Zaima e Zadeh, vamos! - Gritou o Phil, enquanto as crianças corriam pela casa.

- Mas tá tão legal, papai! - Disse Zadeh.

- Eu sei filho, mas amanhã todos trabalham! -

- Até eu já vou embora! - Comentei num sinal de que todos tem que descansar agora.

- Ué! Você não mora aqui Titia? - Perguntou Zadeh.

- Não, só vim fazer companhia para o seu Tio! - Respondi e Peter me abraçou de lado.

- Bom, boa noite! Espero te ver mais vezes Beatrice! - Disse Urbana.

- Eu também! Boa noite! - Falei sorrindo e eles foram.

  Como todos já haviam ido embora, eu só o ajudaria a organizar as coisas e ia também!

- Bê, não quer dormir aqui, e amanhã cedo deixo você em casa? - Perguntou ele.

- Não, porque nós juntos não iremos descansar, e eu não quero ninguém com sono no trabalho amanhã! - Respondi recolhendo as ultimas coisas que faltavam e fechando a porta de correr da área.

- Ahhh... Por favor, vai! - Ele pediu fazendo manha.

- Não e não! - Respondi e ele me beijou.

- Então... Fica mais um pouco? - perguntou ele.

- Você é muito abusado Peter! Já está tarde, e amanhã eu levanto cedo... - Falei.

- Tá bom, vai... Eu deixo você ir.. - Disse ele e eu ri.

  Arrumei minhas coisas, ao sairmos na rua, deu uma corrente de vento gelado, fazendo meus cabelos se bagunçarem e eu me arrepiar, Peter me abraçou e fomos até o carro, ele abriu a porta para mim, deu a volta entrou e em seguida arrancou...


CONTINUA?

Eu não gostei desse capítulo, mas espero que vocês tenham gostado, porque está bem grande!
Quero comentário, caso contrário eu farei greve, não será nem a Bê, e sim eu! u.u Hahaha

Boa noite, beijos e até mais.






27 de maio de 2013

Capítulo 31 ზ Noite especial

   Esse capítulo contém cena de sexo, se não sentir-se confortável, por favor, não leia. Omg sempre quis dizer isso... Ei, porque vocês tão lendo isso ainda? Hello, é capítulo hot, corre!

( Entre no ritmo, e sinta-se a vontade para ouvir Our First Time quantas vezes quiser. Play aqui. )

  Beatrice POV'S

  Nos beijamos, e como sempre ele abusava do meu autocontrole, hoje seria minha vez, eu iria fazer isso. Passei minhas unhas por suas costas, o arranhando e causando arrepios, senti ele sorrir entre o beijo... Mordi seus lábios e ele fez o mesmo comigo.



- Está abusando do meu autocontrole! - Ele disse rente aos meus lábios. 

- Eu? Magina! Você ainda não viu nada! - Provoquei, passei minhas mãos e unhas em sua barriga. 

- Vamos para o quarto? - Ele disse arrepiando e eu acedi. 

  É, hoje não tenho escape... Seguimos ao quarto e ele me pegou no colo para irmos mais rápido. E eu? Me aproveitei da situação, distribui milhares de beijos em seu pescoço, sua respiração cada vez ficava mais ofegante.


  Desci de seu colo e ele fechou a porta, sem tirar nosso contato visual e " bucal " por muito tempo, retirou sua camisa, voltando a me beijar. Ainda aos beijos, ele foi me emburrando até a beirada da cama, em seguida começou a passar suas mãos quentes na lateral do meu corpo ainda vestido, pedindo permissão para arrancar minha roupa, espalmei minha mão em seu peito, em um sinal de pode tirar, mas vai com calma. Pedido atendido, ele começou acariciando minha barriga, e aos poucos levantando a blusa, as vezes me encarando ou passando sua mão no meu braço por conta dos arrepios... Tirou minha blusa por completo, deixando meus seios praticamente a mostra, pelo qual ele encarou algum tempo, sem saber o que fazer. Minhas mãos percorreram todo seu tórax, e as dele, minha barriga, descendo até o fecho da minha calça jeans, o abrindo em seguida, ligeiro! Puxei seus lábios ao meu, e ele me empurrou a cama, vindo por cima de mim....



  Arrepios constantes, respiração ofegante... ele corta o beijo.

- Tem certeza? 

- Sim... por favor... sem torturas! - Respondi ofegante.

  

  Concentrou-se e distribuiu milhares de beijos, começando pelo pescoço, aproximando-se de meus seios, arqueei minhas costas, dando espaço para que ele conseguisse abrir meu soutien, rapidamente ele o tirou e jogou para qualquer canto do quarto, voltou a distribuir selinhos, agora em meus seios, ele os segurou, e me olhou, eu sorri em resposta de sim sobre qualquer atitude dele aquele momento. Os abocanhou e eu soltei o ar pesadamente com um baixo gemido, tamanho o prazer que ele estava me fazendo sentir. Ele desceu seu beijos até minha barriga, dizendo: 

" Baby, and I wanna make it right for you, (it's our firts time). Clothers are not required, for what we got planned, Treat you like a princess, girl your so delicius! " 

Baby, e eu quero fazer tudo certo para você, (é a nossa primeira vez). Não precisamos de roupas para o que temos planejado.Vou te tratar como uma princesa, garota, você é tão deliciosa )

  Sorri brincalhona, sei que seria especial, assim como tudo com ele é... Os beijos abusados, famintos, com desejo e ao mesmo tempo, cheio de delicadeza e carinho... Sua pele macia contra a minha, mãos deslizando em meu corpo; seu olhar sedutor, sua respiração quente junto com selinhos molhados em meu corpo, tudo só aumentava meu desejo. Tudo em perfeito envolvimento, um clima romântico e prazeroso, como não estar especial? 

  Ele parou, retirou minha calça jeans com cuidado, atirou em qualquer quando, e logo depois me deu suas mãos para levar, num pedido silencioso para que eu fizesse o mesmo. Levantei, ajoelhei-me a sua frente, retirei primeiramente seu sinto, desabotoei sua calça e a puxei para baixo com calma. - WOW, Hooligans eu sei que vocês são apaixonadas pela famosa "carrot", e eu estou a conhecendo, e antes que perguntem, num é nenhum pouco pequena, ainda mais nessas horas. Só falta pular, MUUUAHAHA -  Pensei. 

  Peter me empurrou na cama novamente, me beijou, logo em seguida meu pescoço e seios. Toda hora que ele se movimentava acima de mim, eu sentia seu membro erigido passando por minha intimidade, posso afirmar, estava ficando mais louca que o normal com isso. 

- Chega de nos torturar... - Falei baixo e ele soltou uma risadinha rouca.

  Virou-se na cama na direção do criado mudo, abriu a quarta gaveta e retirou um pacotinho cinza, a camisinha. Sorri por seu gesto de cuidado, mais que obrigação. Ele ajoelhou-se na cama, com uma perna de cara lado do meu porto, retirou sua cueca box preta, e eu fui obrigada a respirar fundo - Como é que isso tudo vai entrar em mim? - Pensei, logo em seguida ri do pensamento besta. Ele não intendeu, mas também não perguntou o motivo do meu riso...

  Ele veio depositando beijos em meu corpo, desde meus pés, até minha cintura, parando na minha calcinha. Dessa vez, ele não fez nenhum pedido para seus atos, apenas fez, a retirou por completo...

- Tem certeza? Ainda dá para desistir! - Ele disse próximo ao meu ouvido.

- Absoluta! - Respondi no mesmo tom que ele.

   Ele afastou um pouco as minhas pernas, e me penetrou! Com calma, e devagar, caso eu sentisse alguma dor, o que não foi o caso. Acelerou seus movimentos de vai e vem, me fazendo por várias o arranhar e  arquear minhas costas.

  Movimentos vorazes, gemidos altos que ecoavam no quarto, ele as vezes sussurrava palavras em meu ouvido, todas sem sentido, nos dando mais prazer! Estávamos mais do que excitados. Ajeitei minhas mãos em seus braços, acariciando cada parte dele, as vezes até com as unhas, num sinal de que eu estava quase lá, o fazendo ficar louco... Dei um suspiro profundo, juntamente com um gemido alto, e em seguida senti minhas pernas tremerem, cheguei ao meu ápice, ele investiu mais duas vezes, e gemeu ao meu ouvido, anunciando ter chegado no seu ápice também, estremecendo todo seu corpo. Peter caiu exausto ao meu lado, logo em seguida, me abraçando, fazendo-me deitar em seu peito, pouco suado!

  Ficamos alguns minutos em silêncio ouvindo um a respiração do outro se estabilizar... Encarei aqueles olhinhos amendoados de Peter, agora, brilhantes e meio cansado!

- O que achou? - Perguntei o olhando.

- Melhor, impossível! Você é perfeita! - Ele disse sorrindo com cara de safado.

- Você é meio insaciável! - Rimos.

- Vamos tomar um banho? - Perguntou Peter.

- Claro! - Nos levantamos.

  Peter foi ao closet pegar sua roupa e as toalhas, e eu fui ao banheiro, me olhei no espelho e fiz um coque nos cabelos...

- Minha gostosa! - Disse Peter parando atrás de mim, me abraçando e dando beijos em meu pescoço.

- Gostou de me arrepiar né meu tarado? - Perguntei brincando.

- É bonitinho! - Respondeu ele e eu ri.

  Entramos no banho, ele fez questão de me ajudar, lavava todo meu corpo, e as vezes dava beijos nos meus ombros... Agora, minha vez. Virei-me de frente a ele, iria lavar seus cachinhos, mas ele foi mais rápido, me abraçou e claro, eu retribuí!


  Trocamos beijos e carinho em nosso abraço, mas infelizmente tivemos que acabar com isso, pois o frio apareceu! O ajudei a finalizar seu banho, e saímos. Nos secamos e fomos ao quarto. 

- Veste minha camisa? - Perguntou ele. 

- Porque? - Perguntei sem intender o motivo. 

- Para deixar seu maravilhoso cheio nela! - Ele respondeu com um sorriso fofo. 

- Que pessoa romântica! - Falei rindo, indo em sua direção. - Qual camisa quer? - Perguntei depois.

- Huum, deixa eu ver... - Ele disse e foi ao closet. - Essa! - Voltou ele com uma camisa xadrez mais comprida. 

- Tudo bem... - Falei, a vestindo em seguida, fui da minha mochila, peguei meu perfume e dei quatro espirradas na camisa e em mim. 

- Melhor ainda! - Ele disse e nos deitamos. 


CONTINUA???

Estou com medo de vocês não terem gostado, por ter faltado detalhes ou por eu ter exagerado...  Nunca tinha escrito um capítulo Hot, o que me fez temer mais ainda! Aaushuahus. Enfim, vocês gostando ou não, eu quero comentários, dando sugestões, reclamações, é tudo muito bem vindo! 
E antes que eu me esqueça, próximo cap só saí se tiver vários comentários, porque eu mereço, por seu meu primeiro capítulo assim! u.u Caso contrário a Beatrice irá fazer greve! Hahaha...

Beijos, boa noite e até mais. 

23 de maio de 2013

Capítulo 30 ზ Paparazzi maldito


  Muito obrigada pelos comentários. E sobre a demora, desculpem, pois realmente as vezes fico sem ideias ou a escola tenta me matar estudando para tantas provas!

  Boa leitura.


  Se curiosidade matasse, pode ter certeza que eu já estaria morta e enterrada... Isso é uma das coisas que eu mais odeio, ficar curiosa, poxa! Isso não se faz! u.u

- É brincadeira meu anjo! Na verdade, eu tenho planos, mas não posso falar nada ainda! - Ele disse.

- Obrigada por me deixar curiosa! - Respondi irônica.

  Após ele ter me deixado completamente curiosa, fizemos nossos pedidos, quem sem tanta demora chegou.   Estava maravilhoso, a decoração nos refratários, o cheiro e claro, o gosto! Tudo muito bem cozido e temperado.

- Gostou do jantar? - Ele disse segurando minha mão esquerda logo depois dando-a um beijo.

- Amei! Estava ótimo! - Respondi sorrindo.

  Optamos em não pegar sobremesa, e se desse vontade de comer doce, eu prepararia algo em casa. Peter pagou a conta, pouco antes de chegar na porta, ele segurou minha mão, e assim que saímos, senti uma uma luz na nossa direção, um flash. Soltei nossas mãos rapidamente...

- Bruno Mars...! Bruno Mars...! Quem é essa? Sua nova namorada? - Perguntou paparazzi rapidamente.

- Uma amiga! Com licença. - Peter disse e entramos no carro.

  O silêncio se fez presente novamente entre a gente... E eu, ainda estava nervosa com aquele paparazzi maluco, isso da medo...

- Bê? - Perguntou ele.

- Hum! -Respondi.

- Me desculpa por aquilo... - Respondeu calmamente, agora me olhando.

- Não foi sua culpa! - Falei o olhando.

  Nossa conversa foi apenas essa! Me senti mal com aquilo, sei que não era culpa dele, mas o que eu poderia fazer também? Nunca passei por isso, e ambos sabemos o quanto eu gostaria de me " esconder " de paparazzis e fãs! E claro que sabíamos também, que isso não seria possível, e uma hora iria acontecer!

  Chegamos em casa, ele estacionou e nós descemos.

  Meus pensamentos a milhão, decidi que daqui para frente não iria deixar essas coisas me perturbar, ou a gente. Afinal, eu sempre soube que se fosse manter qualquer tipo de relacionamento com ele seria assim.

  Tratei de colocar um sorriso nos lábios, talvez esteja me iludindo, me fazendo de forte. Mas estou decida, isso não irá mais me incomodar, mesmo que agora eu saiba que amanhã estarei na capa de milhares de revistas do mundo todo, apenas um detalhe.

  Assim que entramos em casa, Peter virou-se para trancar a porta... Eu o abracei por trás, dizendo em seu ouvido:

- O jantar ao seu lado foi maravilhoso.

  Disse isso e beijei seu pescoço, senti ele se arrepiar e soltar aquele risinho rouco que só ele sabe fazer...

- Todos os dias...ao seu lado são maravilhosos! - Ele se virou a mim, e disse rente a minha boca, em seguida, beijando-me.



  Nos soltamos. Aquele sorriso bobo tomou nossos lábios, acho que ele notou minha mudança e pedido nudo de esquecer o que aconteceu...


  Peter POV'S - Flash Back da semana -

  Nossa semana transcorreu muito bem, obrigada! O único problema foi que meu horário não se batia com o da Beatrice, fazendo nós não nos vermos a semana toda. O que nos restou foi ligações e sms, salvação!

  Os tais diretores foram ao estúdio duas vezes nessa semana, ver como estavam nossos ensaios, exigiram bastante da banda toda, e coitado do Ryan, foi o que mais escutou. Em nossos intervalos eu conversava mais era com o Phil, afinal só nós ficávamos no estúdio...

- Cara, nunca vi você tão apaixonado assim! - Comentou ele sorrindo.

- Pois é... É estranho, e as vezes me faz pensar que estou indo rápido de mais com ela! - Desabafei.

- Imagino que ela pense o mesmo. Isso é porque os dois tem um grande amor guardado , e agora que se encontraram querem demostrar! - Ele disse.

- Será?! - Perguntei.

- É claro, você sempre gostou dela, desde os tempos no Hawaii, mas nunca teve coragem de demonstrar, e ela parece ser igual a você! - Respondeu Phil.

- Mais um fato que acho estranho. Pois eu já disse que a amo umas quantas vezes... e ela eu posso contar nos dedos quantas falou... - Desanimei ao falar.

- Vai com calma cara, ela é insegura, e parece ter sofrido muito com o ex. Tenho certeza que as poucas vezes que disse, foram as mais verdadeiras! Apenas a de espaço! - Ele respondeu.

- Você deveria escrever um livro sobre conselhos... Iria vender muito. " Conselhos do Tio Phil ". - Brinquei.

- Idiota! Mas é verdade... - Respondeu sério. - Tenho certeza, e a Urbana me fez aprender muito sobre o amor. - Continuou e deu para ver seus olhos brilhantes.

- Awww, que romântico! Depois eu que sou apaixonado... Não pode nem falar no nome da Urbana que os olhos brilham! - Brinquei com ele.

- Como se isso fosse anormal... Você está exatamente igual, ou pior que eu. Acredite! - Retrucou Phil e nós rimos. - Agora, qual os planos para o final de semana?

- Passaremos o final de semana juntos, sábado talvez um jantar... e domingo, descansar! - Respondi.

- O Kam tinha comentado sobre fazer um almoço na sua casa domingo. O que acha? - Phil comentou.

- Ótimo. Vai levar as crianças? - Perguntei.

- Se a Urbana quiser... - Respondeu ele.

  Continuamos conversando, ficamos a base café preto. Quando os caras chegaram fomos ensaiar mais. A tarde e início da noite passou completamente lenta, mas finalmente era sexta-feira.

  Saí tarde do estúdio, eram quase meia noite, pensei em ligar para Beatrice, mas imagino que já esteja dormindo. Mandei apenas um sms.

" Meu anjo, queria ter conseguido sair do estúdio cedo hoje para ver você, mas não deu, ensaiamos até agora. Estou indo para casa, e imagino que você já esteja dormindo. Então... Tenha uma boa noite, vê se descansa, pois esse final de semana será apenas nosso. Te vejo amanhã! Beijos, eu te amo! " 

  Não esperei resposta, peguei o carro e dirigi até em casa... Fiquei pensando no quando eu faria esse final de semana ser especial, só nós dois.

  Cheguei em casa, guardei o carro e fui para o meu quarto. Tomei um banho quente, após isso, vesti uma roupa de moletom e me atirei na cama, o cansaço era grande, mas lembrei-me do meu celular, o peguei para ver se ela tinha respondido, e para minha felicidade ela respondeu.

" Sem problemas. Bateu o record em hora de saída do estúdio, hoje em! Eu também saí mais tarde, cheguei a pouco, estou podre de cansada! Descansa também, uma boa noite! Beijos, te amo! :P " 

  Sorri, foram simples palavras que me fizeram muito bem, larguei o celular no criado mudo ao meu lado e apaguei.

   Flash Back da semana off -

  Acordei, peguei meu celular que marcava sete horas. - Eita, meu relógio mental não desliga nunca mesmo. - Pensei. Levantei e fui direto para o banho.

  Água fresca para tirar a preguiça, finalizei-o, saí enrolado na toalha e fui ao closet, antes dei uma espiada no tempo, friozinho. Peguei uma camisa preta, casaco jeans, calça também jeans na cor vinho escuro, meias e all star. Vesti tudo, dei uma bagunçada nos meus cabelos e desci.

- Bom dia Charlie! - A cumprimentei.

- Bom dia meu querido! - Respondeu sorrindo.

  Conversei com ela sobre esse final de semana ela ir para a casa da Bê, descansar, uma folga! Ela concordou animada, foi se arrumar, e arrumar suas coisas para ir para casa. E eu, resolvi acordar minha princesa...

  Chamou uma... Duas... Três... Quatro vezes. Quando eu ia desligar ela atendeu.

- Alô. - Respondeu sonolenta.

- Tava dormindo ainda o preguiçosa? - Perguntei rindo.

- Sim né, eu trabalhei ontem, sabia? - Respondeu ela séria.

- Desculpa minha irritadinha,mas eu também trabalhei...  Seguinte, se arruma, em uma hora vou aí te buscar e você só volta domingo a noite! - Eu disse.

- Isso não foi um convite... - Ela respondeu.

- Não, é uma afirmação! - Respondi rindo.

- Ok mandão... Mas é que será chato ficar aí e minha mãe junto... - Ela disse baixo e devagar.

- Eu sei, por isso ela está de folga! Eu levo ela aí e te busco, deixaremos seu carro para ela e você fica comigo, SÓ comigo! - Eu respondi, e deixei meu sorriso bobo aparecer. 

- SÓ com você senhor mandão! Vou me arrumar, até mais. -Ela disse e finalizamos a ligação.

  Esperei dar o tempo do nosso combinado... Saímos de casa, eu e Charlie. Ela estava animada, acho que era certa saudade de casa... por mais que minha casa seja dela também... Chegamos. 

- Bom final de semana á vocês! Sem aprontar! - Ela disse. 

- Obriga Charlie, á você também! Qualquer coisa liga! - Disse e ela desceu do carro. 

  Mandei um sms para Bê.

" Estou aqui em baixo te esperando ansiosamente, sua mãe está subindo! "

  Desci do carro para espera-lá, sei que não demoraria... Cindo minutos depois à vi atravessando a rua...  Ela vestia uma calça jeans branca, uma blusinha azul escura e acima um caso cinza fininho. Seus cabelos estavam presos em um coque bagunçado, digno que uma pessoa preguiçosa e com pressa. Nos pés ela usava uma sapatilha preta! - WOOW, nem eu sabia o quão reparador sou. - Pensei. 


- Que saudade de você, seu sorriso, seu perfume, sua voz! - Eu disse ao seu pescoço, assim que nos abraçamos. 

- Carente de novo? - Ela perguntou rindo e eu neguei com a cabeça. - Senti sua falta! - Continuou ela, carinhosa. 

  Peguei sua mochila, e meu sorriso feliz ficou em meus lábios, e nos dela também, exatamente o que mais gosto...

- Tem um café muito bem feito te esperando lá em casa! -Eu disse ligando e arrancando o carro. 

- Huum. Estou realmente com fome, porque alguém me ligou cedo me mandando e apresando. -Ela disse irônica e eu ri. 

- Sim, esse alguém estava morrendo de saudade de você, contava os segundos para chegar o final de semana, sabia? - Respondi no mesmo tom de ironia.

  Rimos juntos da nossa ironia besta.  Liguei a rádio e estava tocando " Can't Falling In Love do Elvis Presley ",  comecei a cantar fazendo uma voz grossa. Rimos. 

- Nunca pensei cantar essa música de novo! - Eu disse segurando o riso. 

- E  eu nunca imaginei te ver cantando músicas do Elvis de novo! - Respondeu.

- É faz tempo que eu não cantava uma música dele... - Disse.

- Para quem não cantava a anos as músicas dele você cantou perfeitamente bem! - Me elogiou ela.

  Conversamos sobre nossas infâncias,  me lembrei dos momentos de que fazia pequenos covers do Elvis na época que minha família fazia shows nos Hotéis do Hawaii, e tudo que me fazia falta, quando era tudo mais fácil,  e que tinha sempre meus pais para me socorrer, por mais que eu ainda os tenha, mas não é como antes!  Chegamos em casa, e Adeus momento nostalgia.

  [...]  

  Quando ela chegou da casa do Logan, em seu apartamento, eu estava assistindo tv, completamente nervoso por sua demora, e loucura de ter ido atrás desse cara... Levantei-me e fui ao seu encontro, ela meio que me " dispensou ", pediu desculpas e disse que iria tomar banho.  Os minutos do banho dela pareciam ter parado, eu não aguentava mais ficar a esperando, queria ajudá-la, confortá-la... Não consegui me aguentar muito tempo e subi, bati na porta e ela estava deitada na cama, pedi licença e entrei...

  Sentei-me ao seu lado, e quase implorei para que ela me contasse, e relutantemente ela me contou, um certo momento pensei que ela tivesse com pena de mim, mas não, eu estava completamente enganado...  Ambos estavam desanimado, e nada como uma boa conversa para melhorar! Pouco mais aliviado, resolvi por conta que ela deveria comer algo, afinal sua barriga estava roncando, e alto. 

  Depois que comemos, Cherlie veio falar conosco, e disse que deveríamos ir a minha casa, passar o resto do final de semana sozinhos, para descansar. Ela disse isso de forma carinhosa, querendo nosso bem, mas eu com meu bom humor, brinquei dizendo que ela estava chutando a gente dali...  Quase obrigada, Beatrice resolveu ir para minha casa, foi para seu quarto se arrumar e eu fiquei na sala a esperando, conversando com sua mãe. 

- Bruno... Obrigado por fazer minha filha feliz. - Comentou ela. 

- Que isso... Eu tenho que te agradecer muito, foi você que me fez aproximar-se dela, e agora, mesmo com essas coisas incomodando a gente, eu sou feliz... - Respondi.

  Nos levantamos e demos um abraço afetuoso. Ela é uma pessoa maravilhosa, desde que veio trabalhar para mim - ou melhor, desde que me conheço por gente, afinal ela é amiga de minha mãe a muitos anos -sempre que eu precisei ela esteve comigo, e a considero como uma mãe... Nos soltamos, e eu dei um beijo em sua testa, e disse rindo:

- Se cuida! Não apronta! 

- Vocês também! - Respondeu com um sorriso. 

   Logo a Bê voltou, se despediu da mãe e nós seguimos a minha casa! Caminho seguimos conversando sobre assuntos aleatórios... Chegamos, e eu a convidei para sair, jantar num barzinho, é bem chique lá, eu queria levá-la para a distrair de tudo que aconteceu hoje, para nos divertimos. 

   O jantar transcorreu bem, porém quando estávamos saindo, um maldito paparazzi fotografou a gente, deixando a Bê assustada. Eu a entendo, é estranho ser fotografada na rua por quem não a conhece, mas eu não tive culpa nenhuma, eu não o conhecia, apenas a levei aquele lugar para nos divertimos... 

   Entramos no carro e seguimos a direção da minha casa, e aquele maldito silêncio ficou entre a gente. As vezes eu olha a Bê, e ela parecia distante... 

- Bê? - Perguntei. 

- Hum! -Respondeu ela. 

- Me desculpa por aquilo... - Respondi com calma, a olhando.

- Não foi sua culpa! - Ela disse me olhando de volta.

   Nossa conversa não passou disso. Me senti mal com aquilo, mas a culpa não era de nenhum de nós... No fundo sei que ela não estaria me culpando, sei que ela tem consciência de que fosse ter qualquer tipo de relacionamento comigo, seria assim... 

  Meus pensamentos em turbulência de novo... Única que posso fazer, é a deixar quieta... pensar no que irá fazer, assim como eu! 

  Chegamos, eu estacionei e nós descemos! Ela ainda estava pensativa... Entramos, virei-me para trancar a porta e ela me abraçou por trás e disse:

- O jantar ao seu lado foi maravilhoso.

  Disse e beijei meu pescoço, me arrepiei e não evitei soltar aquele risinho rouco.

- Todos os dias...ao seu lado são maravilhosos! -Virei-me  a ela e disse rente a sua boca, logo em seguida a beijando.



  Ela mudou sua feição, estava mais animada, travessa! Em seu beijo senti um pedi nudo de esquecer o que aconteceu... 



   CONTINUA???  Gostaram?

 Me empolguei com os pensamentos do Bruno, e deu nisso tudo. O que será que irá acontecer depois? Não esqueçam do meu comentário! *u*

 Ahh, me desejem boa sorte, tenho prova de matemática amanhã... e ainda tô aqui, mas agora escrevendo o capítulo 31!!! 

Beijos, e até mais.

20 de maio de 2013

Capítulo 29 ზ Sempre tem final feliz


  Sem dúvidas eu não esperava essa pergunta dele, mas ele tem todo direito de pensar assim...

- Não, porque eu gosto de você! E pelo simples fato de que com qualquer homem que eu vá ficar, o Logan virá me incomodar, então é melhor ficar ao lado de quem realmente gosto! - Disse.

- Me desculpe pela pergunta... Me desculpa por tudo isso! - Ele disse me abraçando.

- Você não tem nenhuma culpa nisso tudo! Não se desculpe! Eu que tenho que te agradecer por tudo!

  Ficamos deitados na minha cama, eu abraçada a Peter que me fazia um leve carinho com suas mãos quentes. E eu estava muito mais aliviada e até mais feliz em relação as escolhas que fiz, parecem certas. Enquanto estávamos deitados minha barriga roncou um pouco alto de mais, Peter ficou com os olhos arregalados e depois caímos na gargalhada!

- Vamos comer algo! - Peter disse me puxando.

- Não tô com vontade! - Falei fazendo birra.

- Mas sua barriga está... morrendo de vontade por sinal! - Ele disse e nós rimos de novo!

  Descemos rindo. Minha mãe estava assistindo algum programa aleatório...

- Oi mãe! Como está? - Perguntei a ela.

- Muito bem! E você? - Perguntou ela de volta.

- Com fome... né Bê? - Meteu-se Peter.

- Besta! Bem também, mãe! - Respondi.

  Fomos na cozinha e ele me forçou a comer. E logo minha mãe aparece para conversar com a gente.

- Queridos, porque não vão para a casa dele para descansarem? - Perguntou minha mãe.

- Não vou te deixar sozinha aqui, mãe! - Falei enquanto lavava a louça.

- Mas era para os dois descansar esse final de semana! Ambos trabalham! Merecem isso, e outra, eu estou bem! - Ela disse e eu para Peter.

- Senti isso como um " se some da minha casa imundícia "! - Disse Peter rindo.

- Não, Bruno. Quero que vocês descansem, só isso! - Minha mãe forçou um sorriso.

- Tudo bem, tudo bem... Vou só me dar uma arrumada... - Eu disse, e segui ao meu quarto.

  Subi... Vesti a mesma roupa que estava antes, calça jeans clara, regata azul e casaquinho cinza. Nos meus cabelos fiz um rabo de cavalo, em seguida passei o rímel e voltei ao quarto para organiza-lo... Tudo pronto, peguei minha bolsa e desci.

- Tomem cuidando amores! - Minha mãe falou calmamente.

- Você também, mãe! Qualquer coisa liga... - Nos despedimos.

  Descemos, reforcei ao porteiro que é restritamente proibida a passagem do Logan para o meu apartamento. Seguimos ao estacionamento, e fomos a casa do Peter.... de novo!

- O que tá afim de fazer hoje a noite? - Perguntou ele cortando o silêncio chato.

- Huum... Não faço a menor ideia! E você? - Perguntei de volta.

- Pensei em irmos a um barzinho no centro da califórnia... -

- Parece ótimo! - Sorri á ele.

  Chegamos, ele estacionou e em seguida entramos na casa...

- Espera, você não tem roupa, tem? - Perguntou ele assim que chegamos.

- Tenho sim... minha mochila está aqui... - Respondi.

- Minha mulher é prevenida de mais... Like sociedade! - Ele disse subindo as escadas e eu gargalhei.

  O segui... fiquei pensando no sentido da frase que ele tinha acabado de dizer... " minha mulher ". Será mesmo? De verdade? As vezes não sei se devo confiar cegamente nesses sentimentos que ele diz existir.

- Odeio quando você deixa suas frases no ar com duplo sentido! - Falei assim que cheguei no quarto dele.

- Não sei que duplo sentido você viu em Minha Mulher... - Ele disse.

- Ok senhor Mars! - Falei rindo.

  Ou talvez eu devesse confiar nele e nesse sentimento que ele diz ter?! Isso é confuso...

  Ficamos deitados na cama dele conversando sobre sua ansiedade pela Tour e sua  certa " dor ", por eu não ir com ele... Saudade!

- Vamos nos arrumar? - Ele disse.

- Claro... Heim, não é muito caro e chique lá, né? - Perguntei receosa.

- Não, e mesmo se fosse, eu a convidei, eu pago! - Respondeu.

- Eu não gosto dessas coisas... - Resmunguei.

- Eu gosto! - Retrucou ele.

  Nem respondi, pois seria mais uma " discussão " que eu perderia... Para deixá-lo mais a vontade, fui me arrumar no quarto de hóspedes, ao lado do dele.

  Tomei um banho rápido. Saí, na minha mochila tirei as roupas, calça jeans escura, blusa beje escura e para dar à ela um formato diferente, coloquei um sinto que mais parecem três juntos, minha ankle boot preta com salto não muito alto e brincos. Maquiagem, à sombra dourada, delineador, rímel e no início do contorno do olho fiz um foco de sombra branco, realçando melhor meus olhos. Meus cabelos como estavam num formato bonito, ondulado e lizo, os deixei soltos mesmo...



  Look é simples, mas eu me achei realmente linda, modéstia parte, e sinceramente, mais mulher a altura do Peter... - Tenha certeza que se ele lesse seu pensamento e visse isso, ele iria discutir com você Beatrice. - Minha mente falou mais alto. Direi esses pensamos e desci.

- Mulher mais linda do mundo! E MINHA! - Ele disse dando enfase no MINHA, me deixando vermelha. 

- Obrigada, você também está lindo! E MEU! - Brinquei com ele. 

  Peter vestia uma camisa  listrada nas cores amarelo queimado, preto e cinza claro, um casaco de couro marrom, suas diversas correntes, dentre elas a que eu lhe dei de presente, calça jeans escura, sapato social e seus cachinhos lindos bem bagunçados.  Certamente um gato, coisa que ele já é por natureza... 




- Vamos? - Ele disse segurando minha mãe, acedi positivamente e saímos. 

  Ele apagou as luzes, trancou a porta. Na garagem, abriu a porta do carro para que eu entrasse, um completo cavalheiro...

  O silêncio reinou novamente no carro, e dessa vez quem fez as honras foi eu. 

- E os meninos da banda? 

- Curtindo as baladas da Califórnia! Talvez amanhã vão lá para casa fazer mais bagunça. - Disse Peter. 

- Só vocês mesmo, em... - Ri. 

- Arruaça no sangue! - Brincou ele. 

  Conversa animada e entrosada logo chegamos... Descemos e Peter deu a chave para o motorista estacionar, de cara vi que era realmente chique e caro! Mentiroso, pensei. 

- Boa noite, mesa para quantos? - Perguntou a moça. 

- Para dois, por favor. A mais sozinha possível. - Reforçou Peter. 

- Tudo bem... Por aqui! - A moça nos guiou.



  Seguimos... Não parecia um Bar, e sim um restaurante chique, mas talvez tenha o nome de bar pela grande quantidade de bebidas alcoólicas.


- Aqui está bom? - Perguntou a jovem atendente. 

- Sim, obrigada! - Disse Peter. 

- Fiquem á vontade para fazer seus pedidos. Com licença. - Respondeu ela se retirando. 

- Mentiroso! - Falei baixinho. 

- Desculpa, mas se eu falasse como era você não iria quer vir comigo... - Ele disse com cara de coitado. 

- Ainda bem que sabe disso! - Afirmei. 

- Aqui não é bem um bar, e sim um restaurante romântico. Mas é bonito né? - Ele disse. 

- Pensei a mesma coisa quando entrei... Sim, é lindo! - Respondi. 

- Queria falar com você sobre alguns planos... - Ele começou misterioso.

- Ai anda logo... Não enrola, já estou morrendo de curiosidade! - Falei e ele sorriu. 


CONTINUUUA???

Não iria postar... mas decidi postar e não deixar vocês tanto tempo sem, porque sou boazinha! 
Quero muitos comentários. Ah, espero que tenham gostado! 

Boa noite, até mais.

15 de maio de 2013

Capítulo 28 ზ Briga e confusão



Ficamos cinco minutos na recepção até o médico chegar! Todo momento Peter ficou abraço a mim, vez ou outra dando beijos em minha testa, falando que vai ficar tudo bem, mesmo sem saber o que realmente tinha acontecido.

- Parentes da Senhora Charlette Parker? - Perguntou o médico se aproximando de nós.

- Sim... O que aconteceu com ela? - Perguntei de pressa.

- Não foi nada grave, só caiu a pressão e ela veio a desmaiar. - Ele disse sério deixando-me pouco mais calma.

- Podemos vê-lá? - Perguntou Peter.

- Claro. Ela está a espera de vocês! Última porta do corredor á esquerda! - O médico indicou.

  Seguimos ao quarto dela, eu estava bem mais calma. Beti na porta e abri. Entramos.

- Mãe, mãe! O que aconteceu? - Perguntei aproximando-me da cama, dando um beijo em sua testa.

- Bruno meu querido, posso pedir para você nos deixar a sós alguns minutos? - Perguntou minha mãe delicadamente.

- Claro! Qualquer coisa me chamem! Com licença! - Disse Peter virando para me dar um selinho, logo depois indo a porta.

  Sentei-me na cama...

- Filha, o que está acontecendo entre você e o Logan? - Ela perguntou séria.

- C-como assim eu e o Logan? Nós não temos nada, e na realidade nunca tivemos! Porque a pergunta? - Falei sem intender.

- Porque ele foi no apartamento falar com você, e eu que estava lá... - Ela disse com um leve suspiro.

- EU NÃO ACREDITO QUE ELE PODE... DESGRAÇADO! - Levantei o tom.

- Minha filha se acalma! - Minha mãe preocupou-se.

- Não mãe, isso não vai ficar assim! Só um minuto! - Falei e saí do quarto.

   Eu iria falar com ele, não vou deixar ele chegar perto de ninguém, quanto mais da minha mãe e o Peter. Quem ele pensa que é? Ele não tem direito nenhum em querer saber e se meter na minha vida, porque nós nunca tivemos algo, e nem vamos ter!

  Saí da sala em passos rápido até o final do corredor para encontrar com Peter. Sei que dele é o único que eu não consigo mentir, e esconder a raiva dentro de meus olhos seria mais difícil, mas ele não iria se meter no que eu ia fazer agora!

- Peter. - O chamei chegando mais próximo dele.

- Oi anjo! O que aconteceu? - Perguntou.

- Depois eu te explico, preciso que me empreste seu carro, e vá de táxi para minha ou sua casa levar minha mãe.

- Tudo bem, mas onde vai? - Ele perguntou.

- Resolver os problemas! - Disse séria.

- Não me diga que vai atrás dele... - Ele disse olhando para o chão.

- Sim eu vou! - Falei.

- Eu vou com você! - Ele disse.

- Não, você não vai. Não quero ninguém comigo, não quero deixar vocês correndo risco! - Falei.

- E eu não irei deixar você correr riscos! - Respondeu Peter me olhando nos olhos!

- Peter confia em mim! Por favor! Leve a mãe para casa! Não irei demorar! - Disse e passei uma de minhas mãos no rosto dele.

- Em você eu confio, mas nele não, sabe disso! - Ele disse calmo e contrariado! - Se quer assim... tudo bem! Vá com cuidado! - Ele disse me entregando as chaves de seu carro.

- Obrigada! Eu volto logo! - Eu disse e ele me deu um longo selinho.

  Saí hospital a fora, entrei na garagem, peguei o carro e segui caminho que eu mal me lembrava! Minha cabeça estava a milhão, eram tantas coisas para falar, as palavras todas embaralhadas e eu tentando achar um jeito de organizá-las... O meu nervosismo era grande, eu batia os dedos de leve no volante, no fundo eu estava com medo! Muito medo...

  Longos 30 minutos se passaram e eu cheguei a frente da casa dele, ainda era a mesma coisa de um um ano atrás... Pois é, um ano, e ele ainda não me esqueceu. Desci do carro, aproximei-me da porta e toquei a campainha...

- Sabia que você voltaria, meu amor! - Ele disse com um sorriso irônico e nojento nos lábios, dando passagem para eu entrar.

- A conversa é rápida e direta! - Falei e entrei.

  Olhei ao redor, era tudo realmente igual a um anos atrás, sem por ou tirar! Ele passou por mim e escorou-se na parede que dava a sua cozinha, me olhando com o mesmo olhar irônico de sempre! Aquele que você nunca irá decifrar o que quer dizer!


 - Só me diz... Qual é o seu problema? - Perguntei séria. 

- Meu? Nenhum... Bom, amar e não ser correspondido! - Ele disse no mesmo tom.

- Aham... Se ama tanto a mim! Deveria saber que sou mais feliz longe de você! - Essas palavras eram realmente fortes, doeram até em mim, mas ele merecia. 

- Não diga isso! Eu a amo, sabe disso! E eu quero você ao meu lado! Como antes! - Ele disse aproximando-se de mim. 

- Não chega perto! Eu tenho nojo do cara que está virando! Atrás do rapaz legal que parece ser, é um monstro, capaz de destruir vidas! E não, você nunca me teve! E NUNCA VAI ME TER! - Gritei com ele. 

- Desculpe-me por isso! Mas eu te amo! Preciso de você! - Ele disse olhando para o chão! 

- Não me venha com desculpas! Você me ameaçou, ameaçou minha mãe! Será que quem ama realmente faz isso? - Falei séria. - Poxa, segue sua vida, esquece da minha, não se meta! Você não tem nada haver, nem nunca teve, e porque agora quer achar que manda em alguém aqui? - Disse séria.

- É por amor! E dói ver você com outro cara....  ELE NÃO TE AMA! ELE É INTERESSEIRO! - Ele respondeu gritando no final.

- Nós não estamos falando de "ele" e sim de eu e você! E outra... - Suspirei. - QUEM É VOCÊ PARA FALAR DE AMOR? QUEM AMA NÃO PASSA POR CIMA DE NINGUÉM! E NÃO ISSO NÃO É DA SUA CONTA! LAVA BEM A SUA BOCA PARA FALAR DO PETER! VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO! - Falei gritando.

- ENTÃO VOCÊS ESTÃO MESMO... - O cortei.

- NÃO É DA SUA CONTA O QUE É OU DEIXA DE SER! LEVA A SUA VIDA, E ESQUECE QUE EU EXISTO! Não precisamos nos machucar com palavras! - Abaixei o tom de voz.

- NÃO! Sabe que eu não vou desistir de ter você de volta! Como antes! - Ele disse sério.

- Nunca teve o nós de verdade, e nem NUNCA TERÁ! DÁ PARA ENTENDER? - Perguntei e ele ficou em silêncio. - SÓ MAIS UMA COISA, NÃO APARECE MAIS PERTO DA GENTE! VOCÊ É UM MONSTRO! - Disse alto, para que essas palavras finais entrassem de vez em sua cabeça. - TCHAU!

  Falei, virei as costas e saí, bati a porta! Entrei no carro, liguei e saí, as coisas estavam mais confusas do que antes, e eu não sabia mais se isso que fiz era certo...

  Dirigi sem caminho certo, apenas saí dali o mais rápido possível, eu preciso pensar! Estacionei o carro a frente de uma pequena praça! Abaixei a cabeça até encostar no volante e senti a primeira lágrima correr! Só pensei em como tudo poderia ser mais fácil, ele me esquecendo, ou não ter ciúmes e sermos apenas amigos...

  Meu estomago roncou, ergui a cabeça para procurar meu celular dentro da bolsa e ver as horas... Achei, eram  13:15. Tinham 9 chamadas do Peter e três sms...

1º: " Meu anjo estou levando sua mãe para sua casa, irei ficar lá até você voltar! Se cuida, beijos! "

2º: " Conseguiu falar com ele? Sua mãe está descansando agora! Volta logo! "

3º: " Beatrice, estou preocupado, você não iria demorar! Por favor, responde ou atende esse celular! "

  Sorri ao ver a preocupação, carinho e cuidado dele. Mas não estava com cabeça para responde-lo. Então apenas guardei o celular na bolsa, e voltei a olhar o nada de dentro do carro... Meu estomago roncou mais vezes, mas sabe quando não tem vontade de comer? e fazer nada? Pois é, eu estou assim.

  Fiquei mais uns minutos ali, as vezes as lágrimas caim, outras parecia que eu estava morta, pois não sentia nada. Liguei o carro e parti na direção da minha casa! Não fiz questão de ligar a rádio, ou ir rápido! A única coisa que eu queria é um banho e descanso!

  Cheguei em casa, estacionei, entrei e o porteiro está ali, Sr. Paul. Aproveitem para avisá-lo sobre entrada de estranho no meu apartamento.

- Boa tarde, Paul! - Disse.

- Boa tarde Sr. Beatrice. Como vai? - Perguntou ele.

- Bem, obrigada! Quero te pedir para não deixar ninguém subir, principalmente o Logan! Tudo bem? - Falei séria.

- Tudo bem, desculpe por aquilo! - Ele disse.

- Sem problemas. Até mais! - Respondi-o e subi.

  Subi, abri a porta e entrei, na hora vi Peter virando-se para me ver. Tranquei a porta...

- Como foi? - Perguntou ele vindo na minha direção.

- Desculpa, tá? mas preciso tomar um bom banho e por os pensamentos em ordem! Depois converso com você! - Falei passando reto por ele, que respondeu positivamente com a cabeça e voltou ao sofá.

  Subi, deixei a porta encostada, larguei a bolsa na cama e fui direto para o banheiro. Despi todas as minhas roupas, as largando de qualquer jeito no canto do banheiro, entrei no box ligando o chuveiro no quente.


  Não conseguir manter o choro, eu me sinto mal, culpada por todo esse transtorno. Se eu nunca tivesse me envolvido com o Logan, isso nunca aconteceria, ou talvez nunca me envolvido com o Peter , ele não teria feito essas coisas por ciúmes... Sei, sou a errada e culpada nessa história, e talvez, para a segurança de todos seja bom eu me afastar do Peter, mesmo que doa...

  Desliguei o chuveiro. Saí enrolada na toalha, fui ao guarda-roupa, peguei uma legging preta e uma blusa de manga comprida mais quentinha e vesti.



  Coloquei a toalha de volta no banheiro, voltei ao quarto e me atirei na cama. Voltei a pensar sobre Peter, se isso realmente seria certo a fazer com ele? justo ele, que me ajudou... Lágrimas malditas voltaram a escorrer de novo...

- Posso entrar? - Ele disse após dar uma leve batidinha na porta.

- Sim! - Falei baixo, secando as poucas lágrimas que escorreram!

- Me diz por favor o que aconteceu... Eu não posso te ver assim e não poder dizer nada! Me dói! - Ele disse sentando-se ao meu lado na cama.

  Levantei-me, e nesse exato momento tive certeza que deixa-lo não era a coisa certa a fazer... Apenas o abracei, forte!

- Estou ficando comedo! Para de sofrer sozinha... me conta logo! Já estou imaginando que isso seja uma despedida! - Ele disse e conseguiu tirar um sorriso de mim.

- Claro que não seu bobo! - Falei forçando um sorriso. - É que por um momento eu pensei em me afastar de você...  - Falei e ele me olhou sério.

- Que? Foi aquele cara que encheu sua cabeça de coisas, não foi? - Perguntou sério.

- Posso terminar de falar sem ser interrompida? - Fingi irritação e ele assedio que sim. - O Logan falou milhares de coisas, tipo que me amava, e doía nele me ver com outro cara, disse que você não gosta de mim e quer apenas se aproveitar, mas eu briguei com ele, disse que não era da sua conta e nunca foi, mandei ele me esquecer e pensar bem antes de falar algo de você... E no final das contas, pensei seriamente em me afastar de você, imaginando que talvez diminuísse os problemas, mas não acho justo, logo depois de você ter feito tudo isso por mim, e pela minha mãe! - Desabafei tudo de uma vez.

- Você decidiu não me deixar por pena? Injustiça? - Ele perguntou de novo.


CONTINUA??? 

Desculpem a demora! Espero que gostem desse capítulo dramático, e acho que dá para notar que gosto de escrever coisas assim, né? Ashaushua!

Comentem muito! 

Beijos, até mais.


12 de maio de 2013

Capítulo 27 ზ Hospital

  Que bom que gostaram da vota da fic, não xinguem o Ryan, ele é carente! Voltando com as dedicatórias, capítulo especial a Danielle Miyoshi, minha índia do facebook! Haha... Espero que gostem!

  Boa leitura.

  Chegamos, Peter abriu o portão com seu controle e estacionou na garagem. Descemos do carro e ele pegou minha mochila. Entramos.

- Antes de qualquer coisa, vamos tomar café, porque esse cheiro está me torturando a muito tempo. - Ele disse largando as coisas no sofá.

- Não, antes de qualquer coisa você vai me cumprimentar direito! - Falei cruzando os braços e esperando ele vir na minha direção.

- Não mesmo, eu estou com fome! - Ele respondeu com o sorriso travesso em lábios.

- É sério mesmo? Então tá! - Falei passando ao lado dele.

- É claro que não bobinha! Eu queria ter feito isso antes, mas eu sei que na rua você não deixaria! - Ele disse segurando meu braço, fazendo ficarmos bem próximos.

- Hum. - Resmunguei e ele aproximou nossos lábios.

  Me beijou, não sei quando tempo ficamos nos beijando, mas tenho certeza que esse foi o mais longo de todos. Peter estava voraz, sugava meus lábios com vontade, dando algumas mordidas na mesma. Suas mãos apertavam minha cintura para ficar mais próximo a ele... Cortei nosso beijo com selinhos pois estava sem ar!

- Agora sim! Vamos tomar café! - Eu disse e fomos.


  Não era um café comum, era um banquete, coisa da minha mãe, sempre exagerada, igual ao Peter... com o friozinho gostoso que estava deu ao café um gostinho antecipado de inverno, um café colonial, sabe?

- O que vamos fazer hoje? - Perguntei comento um pedaço do bolo de milho.

- Qualquer coisa que eu possa ficar grudado ao seu lado! - Ele disse com um sorrisinho tanto quanto safado.

- Filme? - Perguntei.

- Claro, tem uns ali, pode escolher! - Ele disse.

- Já assistiu algum deles? - Perguntei referindo a pilha de filmes que tinha na sala.

- Bem poucos, odeio ver filmes sozinho! - Ele disse tomando um gole de seu café.

  Terminamos de tomar café, guardamos algumas coisas e colocamos as louças na pia, Peter não deixou eu fazer nada direito, senhor ansiolítico. Fomos para a sala, sentei no sofá e ele foi ver os filmes que tinha e arrumar os cabos da tv.

- Qual prefere? A Mulher de Preto ou Alma Perdida? - Perguntou ele mostrando os dvds.

- Tem que ser de Terror mesmo? - Perguntei.

- Siim, é mais legal! - Ele disse sorrindo.

- Ain... - Resmunguei, odeio filme de terror. - Tá,  A Mulher de Preto. - Respondi.

  Odeio terror pelo simples fato dessas coisas de assassinatos e espíritos me impressionarem muito, ficam as imagens em minha mente por horas e de noite incomodam meu sono, quando não fazem de mim a personagem do filme... minha mente é ágil de mais!

- Ok, só acho melhor irmos para o meu quarto! - Ele disse e eu ri.

- Vamos ver só filme Peter! - Respondi rindo.

- Eu sei, mas cama é mais confortável que sofá e tem edredons! - Ele disse.

- Quem vê que te compre, Peter! - Falei e ele mostrou língua.

  Subimos, ele conectou os cabos da tv no dvd, pegou os controles e deitou ao meu lado, me abrasando em seguida. Filmes assim me deixam tensa, e acho que ele notou isso...

- Tá nervosa? É só um filme anjo! - Ele disse acariciando meu braço com uma de suas mãos.

- Eu sei, mas minha minha mente me faz refém desse tipo de filme! - Respondi com um sorriso forçado.

- Quer ver outra coisa então? - Ele perguntou sério.

- Não, porque agora já estou curiosa para saber o que vai acontecer... - Eu disse e ele sorriu.

  Assistir um filme de terror é além de sua imaginação, algo que pessoas normais nunca imaginam passar, porém comigo é diferente, meus pensamentos me fazem refém desse tipo de filme, o que me assusta, porque se acontecesse isso na vida real eu não saberia o que fazer...  Desculpem, mas esses pensamentos inúteis invadem minha mente sem que eu perceba!

  O filme não é bem um terror, é mais suspense, que conta a história dum advogado que é obrigado a deixar seu filho de três anos para viajar a uma pequena vila, para tratar dos assuntos do recentemente falecido dono da casa. Mas quando ele chega à arrepiante mansão, descobre segredos absurdos no passado da cidade, e sua sensação de mal-estar aumenta quando ele vislumbra uma misteriosa mulher vestida toda de preto.

  Com todo decorrer do filme, acontecem gritos altos que me fazem pular do colo de Peter, e umas musiquinhas irritantes feitas por brinquedos antigos que deixam qualquer um nervoso e apreensivo com o que pode acontecer. Como eu disse, odeio terror, mas assisto! E algo hoje me deixa mais segura... Peter!

- E aí, gostou? - Perguntou ele virando-se na cama todo para mim.

- Aham! - Sorri. - Mesmo com meus sustos, gostei. E você? - Perguntei em seguida.

- Adorei! Mas fiquei meio nervoso... - Afirmou ele.

- Isso prova que não sou fresca! - Disse rindo juntamente a ele.

- O que vamos fazer agora? -  perguntou ele em seguida.

-Quero ver o Geronimo! - Falei.

- Partiu, ser trocado! - Ele disse se levantando da cama e eu gargalhei.

- Bruno Mars para de palhaçada! - Disse recuperando o fofo.

- Fiquei com medo agora... - Ele disse rindo juntamente a mim.

  Somos duas crianças grandes, não tem como negar, mas o Peter consegue ser pior que qualquer um.

  Descemos, ele abriu a porta de correr da sala e deu um assobio, sem demora alguma o Geronimo veio correndo na minha direção, ignorando completamente a presença de Peter ali, logo depois foi fazer festa com seu pai... Ficamos um tempo brincando, até eu ouvir meu celular tocar. Levantei-me do chão e entrei na sala, indo atrás da minha bolsa...

- Nossa! - Falei incrédula quando vi oito chamadas de um número desconhecido.

- O que aconteceu? - Peter perguntou preocupado.

- Oito chamadas não atendida de um número desconhecido! - Falei séria.

- Deixa eu ligar de volta? - Perguntou ele sério.

- Não, eu ligo! - Falei.

  Disquei o número desconhecido de volta, chamou 1, chamou 2, chamou 3... e uma voz masculina atendeu.

- Beatrice? - Perguntou o misterioso.

- Sim é ela. Quem é? - Perguntei de volta.

- Oi, é o Paul, o porteiro! - Ele disse e eu liguei voz ao nome da pessoa.

- Ah, olá! Aconteceu alguma coisa? - Perguntei.

- Sua mãe passou mal agora pouco e foi levada ao hospital. - Falou ele com toda calma.

- Ai meu Deus. O que aconteceu com ela? Qual hospital? - Perguntei de pressa.

- Não sei ao certo Beatrice. Fique calma, só precisamos que vá encontra-lá no Califórnia Hospital Medical Center.  - Ele disse.

- Tudo bem. Obrigada Paul! - Eu disse e desligamos.

  Minhas mãos tremiam, não conseguia e nem queria imaginar o que pudesse ter acontecido com ela, afinal a algumas horas ela estava muito bem!

- O que aconteceu com ela? - Perguntou Peter de pressa assim que desliguei.

- Ele não soube dizer, pediu para irmos ao Medical Center! - Eu disse pegando minha bolsa no sofá.

  Seguimos na direção do hospital, Peter tentava me acalmar, e eu tentava achar um motivo para ela ter passado mal... Pensamentos bagunçados, milhares de perguntas e todas sem resposta!

 Chegamos, entrei na recepção a passos grandes até o balcão.

- Olá, preciso saber onde está a Senhora, Charlette Parker! - Disse séria.

- São o que da paciente? - Perguntou a moça.

- Filha! - Falei.

- O médico já vem conversar com vocês! - Ela disse. - Aguardem ali nas poltronas, por favor! - Finalizou ela.

CONTINUUUUA??

Desculpem a demora, mas as ideias demoraram a fluir neste capítulo!
Espero que gostem, e quero comentários! *u*

Beijos, até mais.