26 de setembro de 2013

Capítulo 61 ზ Discussões


 E passou-se uma semana tranquila, tirando o fato de que eu e o Bruno estamos nos estranhando bastante, já discutimos umas três vezes, e os motivos nem eu sei! Fiquei todos os dias aqui na casa dele, ontem saí para comprar mais roupas, esta cada dia mais difícil entrar nas roupas que eu usava a cinco meses atrás, difícil não, impossível e não quero correr riscos de machucar minha filha. Já ele saiu com o Ryan e o Dre para  comprar o material de reforma do quarto da Emily.    

  Minha mãe saiu hoje, disse que precisava comprar umas coisas e sinto que essas coisas são todas para a Emily, coisa de vó babona! Nesse exato momento estou assistindo tv na sala e Bruno no quarto dele, já almoçamos e ele voltou pra lá, deu pra ver que mal nos falamos direito? Estamos feito dois estranhos, mas eu simplesmente não posso ir lá e pedir desculpas por algo que eu não fiz.

  Hoje é o dia que Jenna e John saem do hospital e como prometido irei vê-los. Levantei do sofá e segui ao quarto, preciso trocar de roupa, colocar algo mais quente. Já disse que está frio? Ainda não está a ponto de nevar, mas a temperatura caiu muito de uns dias pra cá. Entrei no quarto e fui direto ao closet, minhas roupas estão separadas ao lado das dele... Peguei uma calça jeans, um blusa nova de manga comprida, minha toca preta, um casaco de couro que por um milagre ainda me serve, mais um par de mais e meu all star, saí e fui direto para o banheiro, assim que passei pelo meio do quarto senti os olhares curiosos do Bruno...


  Vesti-me, essa blusa se modela conforme meu corpo, confesso que acho lindo o caimento dela, sei lá. Penteei meus cabelos, passei uma camada generosa de rímel e pus meus brincos. Saí do banheiro e fui na direção do Bruno, estou passando por cima de todo e qualquer tipo de orgulho que eu tenha e porque? Porque eu o amo! Cheguei ao seu lado e ele não fez questão de me olhar, abaixei perto de seu rosto e beijei sua bochecha.

- Eu te amo! - Falei e me virei para sair do quarto e ele segurou meu braço, me fazendo em seguida sentar sobre suas pernas.

- Desculpa!- Falou olhando em meus olhos.

- Tudo bem! - Acariciei seu rosto. Sei que não está nada bem, mas relevei.

- Onde pensam que vão assim, tão lindas? - Ele perguntou mudando completamente de humor.

- Hoje é sábado, Jenna e John saem do hospital, além do mais eu prometi e vou comprir. - Afirmei.

- Viu, eu não entendo! Porque vai ir lá? Eles poderiam ter nos matado! - Falou alterado levantando da cama.

- Três coisas, primeiro, se fosse para eu morrer eu morreria de qualquer jeito, por eles ou sem eles. Segundo, não foi de propósito, fatalidades acontecem, entenda isso! E terceiro, estou fazendo uma boa ação, porque tenho amor ao próximo e se fosse comigo gostaria que fizessem o mesmo que estou fazendo. Um dia a velhice chega Bruno! - Falei e saí do quarto.

  Às vezes ele parece a grávida, muda de humor a cada minuto, é ignorante e depois age como o cara mais perfeito do mundo, só que tem uma coisa que ele não sabe, NÃO dá para esquecer as atitudes dele! Não vou chorar! Respirei fundo algumas vezes, peguei minha bolsa chaves e saí. Entrei no carro e segui na direção do hospital...  Quando estava adentrando a portaria do hospital eles estavam saindo. Cheguei tarde.

- Pensei que não viria! - Disse John andando na moleta por causa da perna direita quebrada.

- Eu prometi, cá estou eu. - Sorri. - Querem ajuda? - Perguntei depois.

- Por favor. - Jenna me entregou uma pequena mala de mão.

- Então, vão para onde? - Puxei assunto.

- Para o asilo, minha querida. - Respondeu Jenna.

  Fiquei sem palavras, não imagina que eles morassem num asilo, se eu já estava emotiva antes pela minha discussão com o Bruno, agora devo estar mais ainda.

- Mas podemos conversar antes de irmos, já que veio até aqui nos ver! - Disse John.

- Boa ideia. - Jenna concordou.

  Seguimos até a lateral do hospital, tinham uns bancos e algumas árvores, uma boa sombra para conversar. Nos acomodamos ali. Eles perguntaram onde estava meu namorado, eu falei que em casa, porque discutimos antes deu sair, Jenna disse que por isso acha que estou meio triste, mas não sei se estou triste...

  Passamos duas horas  conversando, foi bom, são pessoas muito experientes em relação a vida, não sei explicar, mas eu gosto deles, são pessoas de bom coração e sinto que nunca fariam mal algum a mim, é estranho, porque posso estar errada, mas com eles só tenho bons pressentimentos...

- Então minha querida, obrigada por tudo e desculpe pelo acidente! - Disse John.

- Que isso, agradeço também, foi bom conhecer vocês! - Sorri.

- Que você seja muito feliz, que essa menininha lhe de as melhores sessações da vida. Logo você irá se acertar com seu namorado. - Jenna falou.

- Obrigada mais uma vez. - Agradeci.

  Nos despedimos e eles foram ao ponto de táxi, prometi que irei visitá-los quando a Emily nascer. Entrei no carro e saí dali, parei num semáforo vermelho e analisei o Centrol Park ao meu lado, crianças brincando, pessoas se exercitando, todos se divertindo, mas uma menininha me chamou mais atenção, ela estava comendo um algodão doce gigante e azul, nem preciso dizer que senti desejo daquilo, não é? Fiz a curva e entrei no estacionamento para o park...

- Esse aqui por favor! - Pedi ao moço do algodão doce um rosa.

- Obrigada senhorita! - Respondeu sorrindo depois que paguei.

  Peguei o minha delícia rosa e fui para uma sombra, sentei abaixo de uma linda árvore de flores brancas, não é primavera, mas essa árvore é específica de inverno, ou seja, está florando agora. Peguei meus fones de ouvido e selecionei algumas músicas animadas para ouvir. Perdi a noção do tempo... O movimento no park já havia diminuído muito, então resolvi ir para casa...

- Onde estava? Fiquei preocupada! - Bruno levantou do sofá assim que fechei a porta.

- Algumas horas atrás você não estava se preocupando com os outros! - Falei séria passando reto por ele.

- Desculpa tá legal, mas é...

- Já pediu desculpas hoje! -  Cortei-o.

- Facilita por favor! Sei que fui egoísta e é por isso que eu tô aqui, agora. Por favor, me desculpa! - Ele disse segurando meu braço.

- Desculpado! - Falei seca e me sentei no sofá.

- Mesmo? Serei mais compreensivo, prometo. E sobre mais cedo, realmente não sei porque agi daquela forma, na verdade sei, por medo de perder vocês. - Sentou-se ao meu lado.

- Mesmo! E você não vai me perder, só precisa ser menos chato! - Sorri.

- Prometo! - Ele disse beijando os dedos, ri. - Agora vamos subir, sua mãe comprou uns presentes para a princesa, quero abri-los com vocês! - Disse me oferecendo sua mão para levantar, aceitei. - E tem mais umas coisas que eu tinha comprado pra reforma do quarto... - Continuou.

- Amamos presentes, né filha? - Perguntei passando a mão na barriga!

  Subimos. Finalmente estamos bem, pelo menos espero que sim, e espero também que dure, não aguento tanta bipolaridade desse homem gostoso! O quarto que vamos reformar é o antigo da Tia Bernie, mas não foi começado ainda...

  E aí? Gostaram? Eu realmente espero que sim, porque se não tiver uma quantidade decente de comentários eu faço greve! u.u

Beijos, té mais! <3
  

22 de setembro de 2013

Capítulo 60 ზ Jenna e John


- Bom dia! - Bruno me deu um selinho assim que me viu acordar. 

- Bom dia! - Dei uma espreguiçada. 

- Finalmente recebemos alta, o Phil trouxe umas roupas para você vestir. Enquanto se arruma vou assinar os documentos da nossa saída do hospital, daí vamos ali ver os velhinhos e vamos embora! Tá? - Falou com pressa. 

- Tudo bem, mas Bruno, fica calmo! Que pressa! - Falei enquanto me levantava. 

- Sou imperativo de mais para ficar dentro de um hospital! - Respondeu  e eu ri. 

  Ele saiu do quarto apressado e eu fui para o banheiro. Fiz minha higiene, dei uma olhada nos machucados e curativos, estou completamente dolorida. Peguei a sacola com as roupas, havia um vestido floreadinho que nem eu lembrava mais dele, um casaco jeans e outra sapatilha preta, o que eu já estou enjoada de usar, também um par de brincos, uma escova de cabelo e meu perfume. Quem arrumou isso foi minha mãe, tenho certeza!  Vesti-me rapidamente,  coloquei meus brincos, desembaracei meus cabelos e os deixei solto mesmo. Passei meu perfume e saí, Bruno já estava no quarto.


- Minha linda! Vamos? - Sorriu. 

- Vamos! - Saímos.

  Dei uma revisada rápida no quarto e confirmei que não havíamos esquecido de nada. Um enfermeiro estava nos esperando, disse que deveríamos ser rápidos porque esse não é o horário de visitas, é apenas uma exesão. Seguimos pelo corredor branco em silêncio, nos indicaram o quarto, dei duas leves batidinhas na porta e Bruno abriu-o a. 

- Olá... - Bruno falou.

  Uma de minhas mãos estava sobre minha barriga e a outra Bruno segurava enquanto adentrávamos ao quarto. Estou nervosa!

- Boa dia rapaz! Não me diga... Vocês são em quem batemos? - Uma senhora perguntou com a mão no peito.

- Sim. - Bruno me olhou.

- John, a moça está grávida. Poríamos te os matados... - Ela comenta com o senhor.

- Eu sei Jenna, eu  sei... Desculpem-me, um velho como eu não funciona como antes. - Senhor explica-se com os olhos marejados.

- Está tudo bem, estamos todos bem, isso é o que importa. - Eu falei sorrindo.

- Se aproximem. Me chamo Jenna e este é John, meu marido. E vocês? - Jenna se apresentou.

- Sou Bruno, e ela é Beatrice, minha namorada, mãe da minha filha! - Bruno sorriu e passou a mão na barriga.

- Parabéns. De quantos meses minha jovem? - John pergunta.

- Cinco para seis meses! - Sorri sem jeito.

- Está uma grávida linda! - Jenna elogiou-me. - Já pensaram em nomes? - Continuou ela.

- Sim, será Emily! - Bruno responde e a senhora Jenna suspira.

- É um lindo nome! Nossa filha se chamaria assim. - John comenta.

- Desculpe. Não sabíamos. - Eu falei.

- Tudo bem... Tive uma gravidez de risco e com sete meses um aborto, fiquei impossibilita de ter mais filhos. Desejo que ela venha com muita saúde. Que sejam muito felizes! - Ela acariciu minha barriga.

  Desde o início da gravidez quando as pessoas acariciam minha barriga falando coisas boas eu tinha uma sensação inexplicável, como se a bebê ficasse mais forte a cada momento e isso é surreal, porém agora a sensação foi muito maior, posso dizer que Jenna tentou dar as coisas boas da filha para a Emily por vibrações positivas.

- Obrigada! - Falei baixinho, sei que ela me entenderia.

- Nós temos que ir, né? - Bruno me abraçou de lado.

- Sim... Quando recebem alta? - Perguntei.

-Só na próxima semana. Sabe como é, velhos precisam fazer muitos exames! - Riu Jenna.

- Venho ver vocês quando receberem alta! - Sorri e Bruno me olhou sem intender.

- Obrigada minha querida! Esperaremos você! - John respondeu sorridente.

  [...]

- Você pretende voltar lá mesmo? - Bruno perguntou.

- Eu vou voltar Bruno! - Respondi.

- Bê, eles quase mataram a gente. Porque vai voltar lá? - Bruno parecia incrédulo.

- Quase! Porque eu tenho amor no coração, sei que eles não fizeram por mal. - Respondi grossa.

  Ele ficou em silêncio e foi melhor assim, não tô afim de brigar agora! E outra, cade o amor ao próximo vindo dele? Poxa, o acidente foi uma fatalidade!

  Finalmente chegamos na casa dele, estava muito afim de abraçar minha mãe, agradecer por tudo, pedir desculpas por tudo também. Os velhinhos hoje me fizeram ver como minha vida é perfeita, tenho uma família ótima, saudável, diferente deles, Jenna e John à quem eles tem? Ninguém! O único bem que eles poderiam ter os foi tirado! Eu não tenho do que reclamar!

- Como vocês estão? - Minha mãe disse no meu ouvido enquanto nos abraçávamos.

- Bem... Eu te amo! - Falei e já pude sentir algumas lágrimas prestes a cair.

- Eu também te amo minha filha! - Respondeu, nos separamos e ela me deu um beijo na testa.

  Fiquei na cozinha conversando com minha mãe, ela preparava o almoço que já cheirava muito bem. Faz algum tempo que não para um pouco e uso meu tempo com ela, para ouvir suas reclamações, os acontecimentos, suas vontades e sabe, isso me dói, mostra que não sou uma boa filha, porque praticamente ela só tem a mim, a quem conversar, se abrir, mas isso vai mudar, assim que a bebê nascer muita coisa vai mudar, assim espero.

- Beatrice, tá ouvindo o que eu tô falando? - Ela fala mais alto.

- Claro que tô mãe! - Respondi rindo.

- Então anda logo menina! Arruma essa mesa, tá quase pronto! - Senti falta de ser mandada por ela.

  É, estou muito emotiva, e a resposta disso é os hormônios da gravidez, ou talvez eu esteja realmente enxergando a vida com outros olhos... Terminei de por à mesa e minha mãe finalmente serviu a comida, strogonoff de franco, arroz, salada e batata palha! Só de sentir o cheiro minha boca saliva e minha barriga dá sinal de vida.

- BRUNO, VEM ALMOÇAR, TÁ PRONTO! - Gritei do pé da escada.

  Desde que chegamos ele ficou no quarto, será pela nossa conversa mais cedo? Será que peguei meio pesado com ele? Acho que fiz uma tempestade num como d'água... Merda!

CONTINUA??


Não saiu como eu queria, mas enfim é isso! Espero que gostem mesmo não estando aquele especial que eu imaginava, mas pelo menos o capítulo tá grande, e eu preciso dos comentários! u.u

Até mais!

18 de setembro de 2013

Capítulo 59 ზ Preocupação


  Bruno POV'S




  Acordei sentido dores por todo o corpo, demorei a atinar que estava dentro da ambulância e o que tinha acontecido. 

- Como... Ela está? - Perguntei baixo. 

- Ficará bem! - Uma moça simpática respondeu com um sorriso, isso me aliviou um pouco. 

- E minha filha? - Perguntei de novo. 

- Todos ficaram bem senhor Hernandez, fique calmo, já estamos quase chegando no hospital! - Avisou-me. 

  Em minha mente passava um filme do acidente, no momento que ela aumentou um pouco o volume e soou a frase bola de demolição atingiram nosso carro, foi tudo muito rápido, só lembro-me de levantar a mão e apagar. Eu preferia estar sozinho nesse. Na verdade eu preciso é de notícias, NOTÍCIAS! 

  Finalmente chegamos no hospital, vi eles levando minha maca rapidamente para uma das salas e começarem a me medicar e fazer alguns curativos. Parece que não quebrei nada, ou pelo menos não cinto nenhuma dor de ter quebrado algo. 

- Que susto hein, senhor Hernandez! - Um médico disse parado ao meu lado. 

- Quebrei alguma coisa? - Perguntei preocupado. 

- Não, um milagre! Apenas algumas esfoliações pelos cacos que caíram sobre você. - Respondeu. 

- Quando eu saio daqui? - Já não aguento mais. 

- Quando o soro terminar você estará liberado para repouso. - Anotou algumas coisas numa prancheta. 

- Só irei embora quando minha namorada for liberada, preciso vê-la. - Afirmei. 

- Tudo bem! Depois você vai vê-la, tem visitas para você! Até logo! - Deu as costas e os meninos da banda entraram. 

  Fiquei por quase uma hora conversando com os eles que logo eles foram embora, restando apenas eu e o Phil. Já não aguentava mais ficar deitado nessa cama dura, queria sair correndo dali e invadir o quarto dela, ver como ela está, saber notícias da minha filha. EU VOU ENLOUQUECER! Agrah!

- Como se sente? - Outro médico entrou na sala.

- Nervoso! Preciso saber como está minha namorada e filha! - Afirmei. 

- Consegue se levantar? - Perguntou ele. 

  Tirei aquele lençol horroroso de hospital de cima de mim e me sentei de lado na cama, meu corpo está completamente dolorido, mas levantei, com um pouco de dificuldade. 

 - Ótimo. Vamos, acompanharei você até a sala dela e depois está liberado! - Saiu. 

  Pedi para o Phil me esperar na recepção, não que eu vá embora, mas quero falar com ele antes dele ir. Segui o médico até uma sala próxima, ele recomendou que eu não fizesse muito barulho pois ela está dormindo, na verdade descansando, ela precisa de repouso absoluto ou poderá ter complicações na gravidez... 

- Preferia mil vezes estar sozinho naquele carro! Eu poderia ter matado vocês! Me desculpa! Eu.. eu... - Não consegui terminar toda a frase, ela estava com alguns pontos na testa, o corte parecia fundo além dos outros arranhões pelos braços, mãos e no rosto.

- Não foi sua culpa, aconteceu porque era para acontecer! E nós estamos bem, isso que importa! - Ela disse ainda de olhos fechados, levei um susto pois ela deveria estar dormindo. 

- Eu te amo! - Falei e beijei sua testa. 

- Nós também! - Abriu os olhos. - Como está? - Ela perguntou passando a mão direita em meu rosto. 

- Dolorido, nervoso e liberado! - Sentei-me ao seu lado. 

- Vai para casa, você precisa se alimentar e tomar um banho! - Ela sorriu. 

- Só quando você for, não adianta insistir! - Respondi convicto. 

- Desculpem, senhor, você precisa se retirar agora, ela precisa descansar! - Uma enfermeira com ponta de chefe veio mandar em mim, ai ai. 

- Não vou sair, só quando ela for liberada! - Respondi e ela arregalou os olhos. 

- Então acomode-se na poltrona ao lado e fique quieto! Sem incomodar a paciente. - Ordenou.

   Obedeci, quando ela sair eu me deito com a Bê na cama. Quem esses médicos acham que são para mandar no Bruno Mars? Que palhaçada! 

  Beatrice POV'S

  Bruno estava sentado na minha cama quando uma enfermeira veio mandar ele sair, sabia que isso não daria boa coisa quando trata-se de homem teimoso, como previ, ele não saiu do quarto. A enfermeira mediu minha pressão, olhos os batimentos,pediu para eu mexer as pernas, braços e por último me ajudou a sentar na cama. Estou bem, mas ainda tenho que ficar em observação. 

  Assim que a enfermeira saiu Bruno pulou para minha cama, acabei rindo, parece criança fazendo o que não deve. Ele disse que esqueceu do Phil na recepção, me deu um beijo e falou que já voltava. Como não tinha nada o que fazer fiquei conversando com a Emily, dizem que bebês escutam tudo! Levantei a blusa até altura dos seios e fiquei acariciando a barriga... 

- Prometi que irei te proteger sempre ou se precisar darei minha vida pela sua. Estou cumprindo! - Sorri ao ver que ela mexeu.

  Senti-la mexer em resposta do que falei foi emocionante, mas ao mesmo tempo meus pensamentos foram ao carro que bateu em nós. Quem será que estava lá dentro? Como eles estão? Não sei os motivos do acidente mas torço de coração para que todos estejam bem, sei o quanto dói perder alguém...

- Voltei! Sua mãe quase se tele-transportou para cá por telefone! Foi difícil convencê-la de que estava tudo bem! - Fui tirada dos pensamentos pelo Bruno entrando na sala. 

- Coitada! Sabe, tava pensando... Como está quem bateu em nosso carro? - Respondi. 

- Conversei com os paramédicos que atenderam a gente. Eles disseram que era um casal de velhinhos, o mais grave que aconteceu foi que o senhor quebrou a perna e teve alguns cortes fundos no rosto, mas estão bem e depois iremos vê-los! - Ele explicou. 

- Nossa, tadinhos! - Fiquei chocada, um casal de velhinhos? 

- Agora esquece isso, temos que descansar! - Bruno disse se ajeitando ao meu lado, deitei-me em seu peito e ele trançou o braço pelo meu corpo, fazendo um carinho na barriga. 

  Estava preocupada, como será que deve estar as meninas no Hawaii após saber do que aconteceu? E a Dri? Ou minha mãe? Pai e irmão? As fãs do Bruno? Queria dar notícias a todos mas o sono me venceu sem dificuldade nenhuma!


Continua?! 
O próximo vai ser bem especial, então comentem. Espero que gostem, porque eu fui bem boazinha, nem aconteceu nada grave, foi apenas o susto! u.u 

16 de setembro de 2013

Capítulo 58 ზ - Car Wrecking

Tradução do Título:  Carro de demolição.


  Depois de matarmos a saudade em melhor estilo tomamos banho, iremos almoçar com o Phil, Urbana e as crianças, na verdade eu não estava tão animada para sair, pipoca e filmes me parecem muito mais legal para esse sábado de tempo fechado, mas fui convencida. Já estava terminado de me arrumar enquanto Bruno me contava aninadamente como tinha sido os shows. 


- Pensou nos padrinhos da pequena? - Achei fofo ele chamar ela de pequena. 

- A Adriana e a Presley, escolha os meninos. - Sorri. 

- Ryan e Phil. Poderíamos fazer como você fez para mim!  Eles iriam gostar! - Falou pensativo. 

- Cuido disso durante a semana, vamos? - Saímos. 

  Vamos almoçar no "Noodles & Company", a meu pedido é claro, porque sou a grávida com desejo de macarrão, ou melhor, Pan Noodles que é um macarrão a moda japonesa, aquele molho de carne, os legumes muito bem temperados, ah, isso é uma delícia. 

- Tenho algumas ideias para a decoração do quarto da bebê. - Bruno falou animadamente. 

- Tenho só duas exigências, cores claras, e berço com uma lateral toda encostada na parede! - Cores fortes deixam o bebê agitado, e berço encostado na parede evita que ela caia. 

- Então posso cuidar de tudo? Tudinho? - Sorriu. 

- Hum, pode! Mas... - Sempre tem um porém. 

- Ai, lá vem! - Revirou os olhos. 

- Não exagera e me deixa comprar as coisas de cama e banho junto! - É pouca coisa, viu?.

- Okay. Farei o quarto mais lindo do mundo para a princesinha mais linda! - Acariciou a barriga. 

- Não estou com ciúmes. - É claro que estou com ciúmes da minha filha, ué. 

  Bruno ficou me zoando até finalmente chagarmos no restaurante, demos algumas voltas pelo estacionamento até achar uma vaga, nossa sorte é que o Phil fez reserva ou pelo menos espero que tenha feito. Descemos, ainda é estranho andar de mãos dadas com uma celebridade como ele, parece que estão sempre vigiando a gente, parece não, estão. 

- Que grávida mais linda! Quantos meses? - Urbana foi a primeira a ver a gente, 

- Obrigada. Cinco meses! - Respondi passando a mão na barriga ao lado da dela. 

- E aí gorda! - Phil cumprimentou. 

- E aí careca! - Sei que ele odeia isso, há. 

  Fazia algum tempo que não via as crianças eles cresceram rápido de mais. Nos acomodamos na mesa mais retirada que Phil tinha reservado, fizemos nossos pedidos e ficamos conversando. Sabe, pode ser que poucos notem, mas eu sei o quanto Bruno fica feliz assim, fazendo coisas de pessoas normal, almoçando com os amigos sem ter que se preocupar com fotógrafos, paparazzis ou ter que andar com segurança sempre, sei que tem pessoas cuidando-nos, mas sabemos que ninguém irá dar berros, pedir fotos, autógrafos, abraços... Hoje ele age como o Peter do Hawaii, prezaremos isso! Paz e tranquilidade. 

  As bebidas recém tinham chego à nossa mesa quando senti a Emily mexer, foram poucas vezes pelo fato dela ser quietinha de mais, mas essa será especial. Peguei a mão do Bruno por baixo da mesa e coloquei no local exato, ele não intendeu na hora mas depois percebeu que era ela se mexendo e sorriu abertamente. 

- Porque os dois estão rindo assim? - Curioso, Phil perguntou. 

- Ela mexeu! - Todos sorriram. 

- Temos que fazer um brinde! - Ergueram-se os copos de suco, todos acompanharam eu e as criaanças no suco. 

  Zaima não intendeu nada e para ajudar na comemoração apenas fez barulhos batendo seus talheres na mesa. Nossos pedidos chegaram, o cheiro estava me matando e por um milagre não enjoei, acho que é pelo fato da minha vontade por essa comida ser imensa. Matei o desejo daquele macarrão dos deuses. Bruno e Phil pagaram a conta e fomos embora. Não fiz quase nada hoje mas estou cansada, sinto que meus pés irão inchar logo logo, prevejo uma mudança de humor!

- Para minha casa hoje! 

- Não foi um convite! - Resmunguei. 

- Não mesmo, uma ordem! - Riu. 

  A rádio no carro estava ligada, tocava baixinho a música nova da Miley Cyrus, Wrecking Ball. ( dê play no vídeo no instante de 00:37 segundos ). Aumentei um pouco mais o volume, e quando chegou no refrão, quando o tom de voz dela aumenta senti uma pancada no carro, apenas coloquei as mãos na barriga e fechei os olhos. 



:O Mais? Nada aconteceria se não fosse a música da Miley, foi dela que tive a ideia, briguem com ela! Se querem mais tratem de comentar! u.u Tentei aumentar esse capítulo, mas não deu! :( 

Té mais, espero que gostem e não deixem de comentar! 

13 de setembro de 2013

Capítulo 57 ზ Juntar os trapos?!

Capítulo com cenas de sexo, se não sentir-se a vontade vá a um psicólogo porque você tem sérios problemas! Ou para ler isso aqui e parte para a fic! Boa leitura.


  Beatrice POV'S

  Que saudades que eu estava de acordar assim, sentindo sua respiração no meu pescoço, seus braços na minha barriga, suas pernas entrelaçadas as minhas, uma perfeita conchinha.  Bruno chegou ontem, não sei exatamente que horas, só sei que não se aguentou e veio dormir aqui. Quando acordei sentindo seus beijos e toques na minha barriga desejei que não fosse só um sonho, e não era, finalmente ele estava ali, pude ver seus olhos meio vermelhos e alguns resquícios  de lágrimas, ele se emocionou com a surpresa e isso me fez feliz!

  Senti um suspiro forte no meu pescoço e me arrepiei, ele desentrelaçou nossas pernas e eu me virei para olhá-lo, ele que estava acordando, se espreguiçou e eu sorri, senti falta dessa carinha amassada, os cabelos bagunçados, o sorriso torto quando acorda de manhã...

- Bom dia! - Eu disse.

- Senti tanta falta de vocês! - Ele disse fofo sentando-se na cama e me puxando para escorar nele.

- Também sentimos sua falta amor! - Sorri.

  Ficamos escorados na cabeceira por longos minutos em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro, desviei meus olhos para o rosto do Bruno e ele pareceu distante, em Marte literalmente, acabei rindo e ele acordou do transe.

- Tô viajando mas vi você rindo de mim, palhaçona! - Ele disse e eu ri.

- Foi engraçado, ué! - Respondi e ele me olhou sério.

- Bê... Quero que você venham morar comigo! - Falou.

- Mas...

- Eu quero, você é quem eu escolhi para montar uma família, quero  acompanhar o crescimento dela todo a partir de agora, quero poder acordar todos os dias ao seu lado, e você não fica tão sozinha. - Me ecortou.

  Tem como discutir com quem tem razão? É, foi o que eu imaginei. Por mais que eu ache cedo, entendo o Bruno, e acho lindo toda essa preocupação dele, as vezes desnecessário ou exagerado... Até o médico comentou comigo na última ultrassonografia, disse que não é bom mulheres grávidas morarem sozinhas depois do quarto mês de gestação, se bem que morando com o Bruno nesse casarão vou ficar sozinha de qualquer forma, ou não!

- Se você não se sentir pronta ou pressionada para is... - O Beijei, é claro que eu ficaria feliz morando com ele, mesmo não me sentindo completamente pronta, sei que ele me ajudaria como em tudo que já precisei.

- Isso é um sim né? - Riu nervosamente.

- Claro seu besta! - Sorri. - Agora vamos comer antes que a Emily me coma por dentro! - Fiz careta e ele gargalhou.

- Calma filha, você é uma princesa, comporte-se como uma, deixa a parte do dragão pro papai aqui. - Falou safadamente e acariciou a barriga.

  Preciso dizer que eu ri muito? Descemos, não tinha comprado nada para o café de hoje então será o que tem, ou seja, cereal com leite e suco, não tudo junto, mas sabiam que a mistura do gosto deles junto é bom? Já tive desejos assim, só de imaginar o gosto se misturando minha boca saliva.

  Preparei um tigela de cereal com leite mais um  copo suco de laranja, coloquei na bancada e comecei a devorar o cereal, pareando com goladas de suco.

- Ei, vai com calma... Eca! Não vai dar isso para minha filha comer! - Repreendeu-me.

- Então ela vai nascer com cara de laranja com cereal. Satisfeito? - Dei ombros e continuei com a minha delícia de café da manhã.

- Não inventa moda com esses desejos estranhos! Por favor! - Falou servindo um pouco de cereal para si.

- Já experimentou melancia com leite condensado? Ou bolo com iogurte? Cenoura com chocolate? - Perguntei lambiscando meus lábios.

- Não e nem quero! Mas cenoura com chocolate podemos testar! - Ele disse safadamente.

- Também acho! - Provoquei.

  Ele empurrou sua tigela de cereal e deu a volta na bancada, me beijou, consequentemente desci do banco e agarrei melhor seu pescoço.

- Tem certeza? - Bruno cortou o beijo.

- Claro, só estou grávida e não doente. - Sorri e ele me beijou novamente.

  Quando dei por conta já estávamos na cama, Bruno tirava as minhas peças de roupa lentamente e eu as suas. Depois de algumas semanas sem vê-lo, toca-lo ou beijá-lo, agora é tudo como se fosse a primeira vez, a nossa primeira vez.

- Tem certeza? - Fez a mesma pergunta de novo.

- Se você fizer essa pergunta de novo eu vou te bater! - Brinquei.

  Ele selou o início do nosso prazer com um beijo cheio de saudade, safadeza, amor, carinho e tudo que tivemos que guardar um pelo outro durante o tempo que ficou fora. Nos encaramos por rápidos segundos e ele traçou selinhos pelo meu pescoço até os seios ainda cobertos pelo sutiã. Ergui minhas costas e ele retirou o mesmo atirando para qualquer canto. Meus seios estão bem maiores, na verdade quase explodindo e ele gostou disso.

- Suculentos! - Bruno disse entre lambidas, beijos e leves mordidas neles.

- Chega... Minha vez! - O empurrei delicadamente de cima de mim.

  Ele me olhou com cara de interrogação e depois sorriu. Sentei-me na beirada da cama e pedi para que ele ficasse de pé na minha frente, posição desconfortável e uma nova sensação. Nunca havia feito isso antes, e um certo medo de fazer errado me toma, mas agora é tarde. Toquei a carrot dele ainda por cima da cueca, ela estava quente, dura e pulsante, alguns diriam no ponto e eu? Ai meu Deus, o que eu tô fazendo?! Abaixei a única coisa que tapava o corpo do Bruno, sua cueca box preta e a carrot pulou, segurei com uma mão e olhei para o ele que estava de olhos fechados esperando pelo prazer, assim fiz. Passei só a ponta da língua sobre seu membro e vi ele fechar e apertar as mãos, será isso bom ou ruim? Sei lá, continuei, coloquei todo seu membro em minha boca e ele soltou um gemido, continuei com os movimentos de vai e vem, vez ou outra ele me ajudava puxando minha cabeça de leve para mais perto da sua carrot me fazendo engolir ela quase por completo.

- Aaah... Eu não vou mais aguentar! - Disse entre gemidos e eu parei, sou meio nojenta para essas coisas.

  Ele pegou um travesseiro e indicou para que eu deitasse ali, seria mais confortável por causa da barriga, assim fiz, deitei e ele veio por cima de mim, beijando desde os pés, coxa, minha parte íntima ainda coberta, barriga, seios e por último a boca e pescoço, onde eu me arrepiei toda. Ele desceu os beijos e retirou minha calcinha com a boca, sorri e puxei sua cabeça com delicadeza até meu rosto e o beijei.

- Me ajuda a não te machucar, tá legal? - Falou rente a minha boca.

- Você não vai me machucar amor!

- Então diz que precisa de mim... - Beijou meu pescoço. - Diz que precisa de mim dentro de você... - Beijou o outro lado.

- Por favor, não nos tortura, sabe que preciso de você, agora! - Supliquei quase sem voz.

  Nunca fui uma maníaca por sexo tipo o Bruno, mas já ouvi dizer que a gravidez faz as mulheres subir pelas paredes, mas não comigo, eu não tive isso e acho que foi pelo simples fato deu não ter sido provocada, porque agora com o momento, eu juro que se ele não parar de fazer isso eu vou subir pelas paredes.

  E ele atendeu meu pensamento. Ele afastou minhas pernas e com ajuda de sua mão fez seu membro escorregar dentro de mim, senti uma pontada forte e logo se transformou em puro prazer, que homem. Eu o auxiliava apertando minhas mãos em suas costas, tentando fazê-lo entrar mais em mim, mas eu sei que ele tá com medo de me machucar.

- Bruno... Por favor, mais rápido. - Pedi.

  Ele precisa confiar mais em mim, sei até onde meu corpo aguenta! No início as investidas era lentas e prazerosas, mas agora é rápido e eu não tenho definição para essa sensação maravilhosa que só tenho com o Bruno, meu Bruno! Só o que se ouvia era o barulho do atrito nosso corpo, nossas respirações ofegantes, alguns gemidos e palavras sem qualquer nexo. afagava os cabelos do Bruno ou passava a unha em suas costas, ele mordia meus lábios ou beijava meu pescoço, ele sabe onde é meu ponto de arrepio. Já estava quase atingindo meu ápice, ou seja, subindo pela parede de tanto prazer.

- Quase. - Bruno disse.

- Também.

  Ouviu-se apenas dois gemidos altos, meu e do Bruno juntos, já ouvi falar que quando um casal chega ao ápice junto significa que o laço deles é maior, o encontro de almas, a ligação, será verdade?

- Se não estivesse grávida acharia estranho todo esse seu fogo! - Ele falou já deitado ao meu lado.

- Desculpa, mas o maníaco por sexo aqui é você, e não eu! - Brinquei com seus lábios.

  Ficamos deitados nos recompondo, confesso que não estou no meu normal e isso é pelos hormônios da gravidez.



 E aêww?! Voltei, gostaram? Prometi que sexta teria, cá estou eu, e ainda com um capítulo hot, bom de mais né? Então, eu havia empacado no início do hot e acabei tirando um tempinho para organizar a fic, revisar meus conceitos em relação aos acontecimentos e decidi não prolongá-la de mais, ou seja, está no final. Será melhor assim, então comentem, só está no final, mas não acabou e se querem mais, deve ter comentário! u.u

Ah, dedico para a minha leitora Caroline Alves que estará fazendo aniversário esse final de semana, então, parabéns amor, obrigada por ler a fic! <3

Até mais amores!