21 de agosto de 2013

Capítulo 56 ზ Cupcake de mentirinha

   * Um mês depois... (Maio)

  Bruno POV's

 Estou com saudade da Bê, do meu filho e por falar nisso, ontem saberíamos o sexo, na segunda ultrassonografia, a qual queria ter ido, porém a posição em que ele estava proibiu que visemos, então o médico marcou uma outra consulta. Fiquei sabendo que ele pesa 150 gramas, tem 14 centímetros e está super saudável, que a mão não poderia estar melhor, e isso me deixou feliz, saber que que ela e o bebê estão fortes e saudáveis.

  É ótimo viajar, fazer shows, ter contato com as fãs, conhecer lugares novos, se divertir com os amigos, mas é ainda melhor voltar para casa, depois de três meses - tirando os intervalos - dependendo de hotéis, não que eu tenha sido mal atendido, mas não há nada melhor do que sua própria cama, finalmente voltarei para minha casa. Estou ansioso para beijar aqueles lábios carnudos e vermelhos que me esperam, tocar aquele corpo que carrega meu filho, abraçá-la e poder dizer o quanto esses últimos três meses foram difíceis sem ela por completo ao meu lado...

- Bruno, se quiser mesmo ver a Beatrice, é bom agilizar, ou vai perder o voo! - Phil disse me tirando dos pensamentos.

- Eu já tô pronto cara! - Avisei.

- E você só diz isso agora?! Tá todo mundo te esperando! Vamos logo! - Ele riu.

  Como é que eu ia adivinhar que eles estavam me esperando? Eu hein! Peguei minha mala e desci, todos os meninos já tinham colocado as malas na van, e estavam dando tchau para as fãs na frente do hotel, fiz o mesmo, larguei a mala na van e fui dar tchau a elas. Já ouviram falar de cinco minutos de fama? É, exatamente, fotos, autógrafos, gritos e frases carinhosas, entre tudo uma que me chamou atenção!

- Bruno! Bruno! Parabéns pelo bebê! E volte logo! - Uma menina gritava, enquanto as outras pediam fotos e autógrafos.

- Obrigada, voltei e o trarei junto comigo! - Eu disse sorrindo e entrei na van.

- Espero que agora sendo pai, tenha mais juízo! - Phil comentou.

- Eu tenho juízo, só não uso... As vezes! - Respondi rindo.

- Além de tudo é cara de pau. - Disse irônico.

  Continuaram folgando em mim até o aeroporto. Despachamos as malas e fomos para a sala de embarque, aproveitei para mandar uma mensagem para a Bê.

  "Meu amor meu voo já está saindo, chegarei aí de madrugada, então vejo vocês amanhã. Tô morrendo de saudades de vocês, se cuida. Te amo."

  Antes mesmo de guardar meu celular, sua resposta veio.

  "Nós também amor, uma boa viajem de volta, se cuidem. Te amamos, boa noite."

  Desliguei o celular e guardei no bolso. Me juntei aos rapazes que riam de algo engraçado.

- Chegou o apaixonado! - Disse Phred.

- Deve ter ido avisar a família que está voltando. - Disse Kam.

- Vocês não cansam de me zoar não?! Sabe o que é isso? Falta de cama! - Falei fingindo irritação.

- Nooooossa! Não se exalta mano! - Disse Jam rindo.

  [...]

- Tem certeza que não quer ir na van Bruno? Tá tarde! - Phil perguntou de novo.

- Não cara, tá tranquilo! Boa noite! - Me despedi dos caras.

  Já chegamos, finalmente! Agora são vinte para às três da madrugada, os meninos irão de van para casa, e eu optei por ir com meu carro mesmo, sozinho, pensando, assim chego mais rápido! Guardei as malas, entrei no carro e segui para casa. Liguei a rádio tocando baixinho, até começar uma música que acho linda, e acho também que eu deveria ter escrito ela, mas enfim, aumentei o volume e comecei a bater os dedos no volante conforme o ritmo de  I Won't Give Up do Jason Marz.

Quando olho em seus olhos


É como observar o céu de noite



Ou um belo amanhecer



Eles carregam tanta coisa



E como as estrelas antigas



Vejo que você evoluiu muito



Para estar bem aonde está



Qual a idade da sua alma?
[...]

  Estacionei em casa, peguei as malas e entrei, larguei as malas na sala mesmo e fui para o quarto, estou apenas pelo meu banho e minha cama. Subi as escadas, tirei a carteira e celular do bolso da calça e joguei na cama, fui no closet pegar uma calça de moletom e outra coisa me chamou atenção! 


O.o'

  Peguei isso na mão, e tinha um cartão embaixo dizendo "Cupcake de mentirinha" e em seguida pedia para eu abrir o cupcake de tecido primeiro. Um pano em tons de rosa, creme e marrom. Assim fiz, o desdobrei todo, meus olhos se encheram de lágrimas com pequena frase bordada no tecido:

 "It's a girl. I'm your princess... I love you papa". 

  É uma menina... Minha pequena Emily! Saí do closet, estendi o paninho na cama e sentei-me ao lado, ainda tinha a carta! 

 "Oh meu amor, gostou da surpresa? Foi bem difícil não te contar, principalmente ouvir sua voz triste quando eu menti dizendo que não pude ver o sexo, mas fazia parte da brincadeira. 
   
  Pequena Emily chegará em alguns meses, pronta para por nossa vida de cabeça para baixo, nos ensinar a cada dia uma coisa nova, que a vida é feita de pequenos momentos, os quais se tornam especiais e principalmente quando um amor é verdadeiro! 

  Papai, ainda sou pequeninha, mas já posso ser notada, e como você não veio me ver, aqui atrás uma fotinho minha em preto e branco, sou linda, forte e saudável, e claro, amada! 

   Com amor, Emily e mamãe!"

  Nunca fui homem de chorar, mas agora pareço uma criança! É minha filha, minha princesa, conseguem entender como me sinto? Peguei meu celular e disquei o número do Phil, provavelmente eles devem estar no caminho, pois iriam passar em algum lugar para comer.

- Fala Bruno! - Disse Phil. 

- Coloca no auto-falante, tenho uma notícia. - Eu disse. 

- Pronto, o que você fez dessa vez? - Ele perguntou e os meninos ficaram quietos para prestar atenção. 

- Eu fiz uma filha! Uma menina! - Falei e senti as lágrimas nos olhos novamente. 

- Uhuuul!!! Emily, Emily, Emily, Emily!!! - Eles comemoraram! 

- Parabéns cara! - Phil disse. 

- Mas não tinha não dado para ver? - Phred perguntou. 

- Era uma surpresa! Amanhã conto mais! Preciso ir vê-las! - Eu disse. 

- Se cuida cara, e parabéns de novo! - Ele disse e os outros gritaram! 

  Desliguei, dobrei o paninho, peguei a carteira, o celular e desci, peguei as chaves, entrei no carro e saí. Não fiz questão de ligar a rádio, muito menos de confirmar as horas ou avisar que estava indo, nada faria diferença, só não conseguiria dormir e vê-las só amanhã. 

  Com o paninho em mãos, desci, pedi para o porteiro estacionar o carro e ele perguntou se estava tudo bem, e eu respondi que sim, lhe entreguei minhas chaves e subi. Abri a porta com a chave que ainda estava comigo, a fechei sem fazer muito barulho, subi as escadas e lá estava ela, deitada de lado, com uma mão apoiada na barriga e outra abaixo do travesseiro... 

- Princesas! - Eu disse baixo e senti as lágrimas novamente. 

  Me aproximei da cama, não queria assustá-la, então aproveitei que ela estava com a barriga a mostra e fiz uma trilha de beijos e carinho, ela resmungou e começou a despertar. 

- Bru..no! - Disse baixo. 


- Não queria te acordar, mas não aguentei esperar até amanhã para ver as minhas princesas! - Eu disse e ela sorriu me fazendo sorrir também! 

- Gostou da surpresa? - Ela perguntou sentando-se na cama, me dando espaço para fazer o mesmo.

- Amei! Me enganaram direitinho! - Passei a mão na barriga. 
  
  Aproximei nosso rosto a ponto de confundirmos nossas respirações, aproveitei para dizer eu te amo rente a sua boca e a beijei em seguida, antes de qualquer ato seu. Já passou pela situação de 'quase morrer' de sede? Pois é, seus lábios eram minha fonte, estava na seca a alguns dias, precisava de sua boca e toda aquela sensação só ela me faz ter. 



  Continua?! 

Uhuul, a pequena Emily!!! Espero que tenham gostado, e não desanimem-se, virá o pequeno Juan, mas não agora! Comentem bastante... E ah, desculpem pela demora, mas estou na falta de ideias para essa fic, mas espero que esteja bom mesmo assim! 

Té mais loves! (:

14 de agosto de 2013

Capítulo 55 ზ Tweetcam


  * Dois mês depois.

  Quatro meses redondo de gravidez, enjoos, dores de cabeça, tontura se fazem presente todos os dias, de duas a três vezes por dia. Esconder a gravidez está a cada dia mais complicado, até já fui parada algumas vezes por alguns paparazzis e fui questionada sobre os boatos, eu neguei é claro, não quero urubus cuidando da vida do meu filho.

  Esses dois meses foram um dos mais difíceis da minha vida, sabe quando uma pessoa só chora? Você tenta de todas as maneiras animá-la, mas é em vão? Pois é, foi bem assim, tivemos a recente perda da Bernie, mãe do Bruno, mas não quero falar sobre isso, passou o choque e obrigatoriamente estamos seguindo nossas vidas...

  Hoje é sábado, e diferente dos outros dias irei passar a semana aqui, pois a turnê do Bruno irá começar na outra semana e não poderemos nos ver por um mês direto, fiquei triste com isso, mas entendo, é a carreira do Bruno, momento dele com os fãs, não quero me meter nisso, assim como não quero que eles se metam na minha vida, mesmo sendo quase impossível.

- Já acordaram pessoas preguiçosas da minha vida? - Bruno perguntou entrando no quarto.

- Claro, seu filho me faz ter forte dores de cabeça, além dos enjoos! - Revirei os olhos e ele deitou-se na apoiando a cabeça na minha perna, ficando de frente para mim.

- Oh pequeno, não maltrata a mamãe assim. - Disse olhando e acariciando minha barriga.

- Bruno, canta uma música, por favor? - Pedi sorrindo.

- Claro. - Ele disse limpando a garganta.

 
 Bruno começou a cantar Just The Way You Are, levantei a blusa do pijama até a altura dos seios, repousei minha mão na barriga próximo a dele que se mexia leve e lentamente. Sua voz rouca ecoava, o ritmo acústico e mais lento do que a música original, transmitia sucesso. Fechei os olhos e me deixei levar por sua voz e seu carinho, minha dor de cabeça passou e o enjoou também, sabe quando você se sente leve mesmo carregando algo pesado? Pois é.

- Passou a dor de cabeça! - Disse abrindo os olhos depois que ele cantou.

- Que bom... - Ele disse e veio engatinhando até minha cabeça, a ponto de conseguir beijar-me.- Queria ir com você no médico esse mês... - Ele disse meio triste depois do beijo.

- Juro que quando souber o sexo te ligo! - Afirmei.

- Mas não é a mesma coisa, não estarei aqui para poder te abraçar e beijar em comemoração. - Continuou.

- Não faz eu me sentir culpada, Bruno! Sabe que esse é o momento seu com os fãs, não quero me meter nisso! Vai lá, se diverte, faz o seu trabalho e depois você volta. - Respondi.

- Vamos mudar de assunto. - Suspirou e eu concordei. - Sabe que temos que anunciar a gravidez, né? - Perguntou.

- É... Eu sei. Mas tenho medo da reação das suas fãs. - Eu disse.

- Elas irão ficar feliz, exatamente como eu fiquei. - Ele disse e eu me lembrei do dia que descobri, e tudo que eu falei de errado para ele.

- Tomara. - Afirmei.

- Poderíamos fazer isso hoje, né? - Ele perguntou.

- Que? Hoje? Tem certeza? - Fiquei nervosa.

- É... Poderíamos fazer uma tweetcam. Seria legal! - Respondeu.

- Tá bom! - Aceitei.

  Eu tenho medo em relação a fãs, tem muitas que são meio "doentes", e me deixa nervosa só de imaginar que outras mulheres já sofreram em relação a isso quando suas fãs descobriram a verdade, porém acho melhor que o Bruno confirme, do que saia algo aí confirmando, é sempre pior saber de algo pela boca dos outros.

  Eu e Bruno levantamos, tomamos café com a minha mãe e ele disse que iria organizar as coisas no escritório para fazer a tweetcam. Concordei e fiquei na cozinha conversando com a minha mãe.

- Sinto que será uma neta, linda igual a mãe com a mistura do pai. - Ele disse passando a mão na minha barriga.

- Sempre me falaram que quando a vó diz, acontece. - Respondi.

- Será? Só uma um sentimento, mas ficarei feliz independente do sexo, já o amo desde que você me falou. - Ele disse.

- É bom saber disso. Vocês me fazem ficar mal acostumada assim, sempre me mimando, mesmo que pelo bem estar do bebê. - Ri.

- Eu sempre te mimei minha filha. - Ela disse.

- Eu sei, mas agora mais do que nunca!

- Claro, serei avó, sabe o que é isso? Minha filha dando sequência na família... - Ela disse orgulhosa.

  Conversar com a minha mãe foi sempre ótimo, principalmente agora com eu sendo mamãe de primeira viagem, aprendo todos os dias uma coisa nova, e lembra aquele amor que nasce dentro de você? É a cada dia maior.

- E aí, vamos? - Bruno cortou nosso assunto.

- Vamos! - Respondi.

  Subimos, notei o suador que o Bruno estava, sua testa.

- Tá nervoso amor? - Perguntei rindo.

- Não, é que dá trabalho, nunca fiz tweetcam, muito menos organizei. - Respondeu.

- Você é jovem, aprende! - Respondi rindo.

- Debochada! - Ele deu um tapa na minha bunda.

  Sentei próximo ao Bruno, sem aparecer na câmera, primeiro ele iria conversar com os fãs, explicará e depois eu sentarei ao seu lado. Assim fez, começou a falar, falar e eu a rir, baixinho é claro.

- Para de rir poxa! - Ele pediu.

- É engraçado! - Afirmei baixinho.

- Sei que vocês devem estar rindo da minha cara, mas não são as únicas. Enfim, estou feliz e espero que vocês fiquem também! - Ele disse olhando para a web e depois para mim, num sinal de: "vem, sua vez!".

  Assim fiz, sentei ao seu lado sem falar nada, apenas sorri. Ele ficou respondendo algumas perguntas, as vezes ríamos, até as perguntas se voltarem a mim.

- Qual foi sua reação? - Bruno leu.

- Nada boa, me arrependo de ter agido da forma que agi, fazendo nós dois discutir. - Falei a verdade.

- É menina ou menino? Quantos meses? Eu posso ser madrinha? - Bruno leu rindo.

- Não sabemos ainda, acabo de entrar no quarto mês. O que acha de uma fã madrinha? - Perguntei para o Bruno que riu.

  Outras perguntas foram feitas, como nomes que pensamos, primeiro presentinho, minha idade, com que eu trabalho, como conheci o Bruno, ou até alguns recados fofos que elas mandaram, como: Princesa Emily ou Príncipe Juan seja-bem vindo a família Hooligan, ou, você faz o Bruno feliz, consigo ver isso por seus olhos brilhantes e o sorriso sincero, e uma que achei muito linda e um tanto quando puxa-saco foi que a menina disse que colocaria o nome dos filhos de Bruno e Beatrice, B&B. No final pediram para eu mostrar a barriga. Assim fiz, levantei minha blusa, e fiquei de lado, virada para o Bruno que colocou sua mão na barriga. Bruno beijou a mesma e eu beijei sua cabeça, imagina quantos prints já não estão rolando pelo mundo?

- É isso Hooligans, iremos descansar e nos aproveitar, a partir da semana que vem vejo você! - Ele disse fofo.

  Se despediu algumas vezes e desligou...


Continua?

Pequeno porque faltou ideias, mas irei recompensar! Espero que gostem e comentem, é importante!
Beijos.

11 de agosto de 2013

Capítulo 54 ზ Primeira ultrasson


  Desde a nossa "briga" cinco dias se passaram, não contamos a novidade a ninguém. Combinamos de fazer a primeira ultrassom para depois anunciar. Hoje é sexta-feira, normalmente fico as manhas em casa, porém hoje vou para o estúdio encontrar o Bruno, iremos fazer a primeira ultrassom e na volta contamos a novidade para os meninos.

  Saí do banho enrolada na toalha, vesti uma calça jeans branca, e um blusa toda 'enfeitada' que eu tinha separado. Coloquei meus brincos, passei o delineador e meus cabelos deixei normal.


  Peguei minha bolsa e celular, desci. Entrei no carro e mandei uma mensagem para o Bruno, avisando-o que estou saindo agora. Liguei a rádio baixinho e fui para o estúdio.

  Hoje quando tomei banho fiquei pensando na gravidez, se parar para olhar uma foto minha de uns meses atrás e hoje, nota-se uma pequena diferença na minha barriga, é tão pouca que nem eu mesma notei, e talvez nem seja pela criança e sim por eu realmente ter engordado, afinal trabalho com comida. Será estranho ou não? Deveria ter ao menos uma barriguinha? Outra coisa que achei estranho foi em relação a menstruação, ela veio normalmente até agora, e porque? Tais perguntas que só o médico vai me responder... 

  Cheguei. Estacionei ali na frente e segui a entrada do estúdio, troquei algumas palavras com Jessie, a secretária, ela avisou que o Bruno estava me esperando... 

- Bom dia! - Disse após bater na porta. 

- Bom dia amor! - Bruno foi o primeiro, veio na minha direção sorrindo. 

- Que amor... Bom dia! - Phil disse e os outros riram. 

- E aí baixinha! - Disse o Ryan. 

- Oi Índia! - Riram de novo. 

- Vamos lá? - Bruno perguntou, entrelaçando as mãos na minha cintura. 

- Claro! - Respondi, os meninos fizeram um coral de "hmm". 

- Já vai matar serviço cara? - Perguntou Kam. 

- Esqueceu quem é que manda? - Bruno perguntou irônico. - Já volto aí! - Disse e nós saímos. 

  Chefes são outro nível, né? Explicações para que? Bruno ia dirigir, ele estava animado, não que eu não esteja, mas ele me vence. 

- O que será que vai dar para ver? - Ele perguntou passando a mão na minha barriga. 

- Acho que quase nada... Ele ainda é muito pequeno! - Falei e ele riu. 

- Cresça logo! - Ele disse e eu ri. 

  Assim que chegamos, Bruno se identificou na recepção como irmão da Jaime e a secretária disse que o médico já estava nos esperando, agora sim estou nervosa. Bruno entrelaçou nossa mão e sorriu, seguimos até a sala 04. 

- Bom dia! - O médico disse quando nos viu.

- Bom dia - Eu e Bruno dissemos juntos, após entrar na sala.

- Bom, sou o Doutor Stuart, irei acompanhar sua gestação por indicação, certo? - Ele perguntou sorrindo.



- Prazer, Bruno e Beatrice! Indicação da minha irmã Jaime. - Bruno afirmou e esticou a mão para cumprimentá-lo.

- Prazer. Bom, peço que vista essa roupa antes de começarmos, o banheiro é ali. - Pediu e mostrou a porta, acedi positivamente com a cabeça e fui.

  Uma coisa que odeio são essas roupas de hospital, mas tudo bem. Tirei minha blusa e vesti a que o médico pediu, dobrei a minha e saí do banheiro. Ele pediu para que eu deitasse na maca e dobrasse a roupa até a altura dos meus seios, assim fiz. Bruno posicionou-se ao meu lado segurando minha mão.  O médico limpou a região com um algodão e álcool e disse: 

- O gel é gelado, não se assusta! - Brincou. - Primeira ultrassom? - Perguntou depois. 

- Sim... - Respondi séria. 

- Ok... - Disse calmo, passando o microfone ( aparelho da ultrassom ) na região. 

  Esse gel me fez ficar arrepiada e minhas mãos gelaram pelo nervosismo, mas porque? Porque ficar nervosa? Também não entendo. O silêncio que me deixava mais nervosa acabou após o Dr, Stuart mexer em alguns botões e começar um barulho baixinho, tipo 'tum-tum', o que é isso? 

- Estão ouvindo? São os batimentos cardíacos do bebê. - Ele disse e nós sorrimos. 

- Onde ele está? - Bruno perguntou olhando para a telinha. 

- Aqui. - Apontou. - É apenas seu coração, primeiro órgão que se desenvolve e acaba de ganhar o primeiro formato, de um C. Ele tem 1,25 milímetros, uma sementinha. - Stuart explicou. 



  Meu filho é menor que uma semente, seria uma piada de mal gosto eu dizer que ele irá puxar ao pai? Tá... Lembra de quando eu falei sobre demora para cair a fixa de que você está carregando uma criança dentro de você, e ela depende de você para sobreviver? Pois é, é irreal, ainda mais depois que se ouve o coraçãozinho dele batendo, é aí que você descobre que pelo menos para uma pessoa você é de suma importância, e acaba nascendo aquele amor do qual não é possível explicar, pois até então, eu não conseguia acreditar, não que houvesse dúvidas sobre o resultado, mas... Ah, quando vocês forem mães, irão me entender. 

  Olhei poucas vezes para o Bruno e numa delas vi seus olhos marejados e aquele sorriso sem mostrar os dentes, ele mostrava sua emoção pelas mãos, apertando a minha, acho que estávamos conversando por força, sabe? 

- É isso... Pode ir se trocar. Imagino que tenham algumas perguntas a fazer... - Adivinhão! 

- Várias! - Afirmei levantando-me da cama. 

  Entrei no banheiro minúsculo de novo, limpei o gel da minha barriga e troquei de roupa, passei a mão nos cabelos para dar uma arrumada e saí, Bruno já me esperava sentado na frente do Dr, que escrevia algumas coisas no papel. 

 - Então, Bruno... Já pensaram em nomes? - Sorriu. 

- Emily ou Juan! - Ele respondeu. 

- Bonitos... Beatrice, quais os sintomas de gravidez já teve? - Me perguntou após eu sentar. 

- Forte dores de cabeça e tonturas. - Respondi. - Sobre menstruação,  a minha não atrasou, veio normalmente até agora. - Expus minha dúvida.

- Uma em cada dez pessoas tem esse "erro" genético. Talvez você menstrue até o terceirou ou quarto mês, mas é normal. - Explicou, devo agradecer meus pais por me fazerem com erro? Estou muito piadista hoje. 

- Quais os cuidados que temos que tomar? - Bruno perguntou, achei fofo. 

- Até o quarto mês, é apenas esforços e alimentação, daí em diante estarei proibindo qualquer uso de sapatos de salto, roupas apertadas e fortes emoções, estres e trabalho pesado. - Disse. 

- Alguma dieta especial? - Perguntei. 

- Principal é ingerir bastante fruta, pois contem muitas vitaminas e ajuda no fortalecimento do feto. Não ingerir bebidas alcoólicas, agora de início é isso. Reforce bem o café, almoço e jantar, intercale de três em três horas com frutas ou vitaminas leves, e beba bastante água ou sucos natural. - Falou. 

- Enjoos, a partir de quando começarei a ter? - Perguntei, afinal não tive ainda é um dos primeiros sintomas. 

- Isso é da genética de cada mulher, como você ainda não teve, é bem provável vá ter agora, pois já passou o primeiro mês. O normal é durante manhãs e noites, ou com o cheiro de algum alimento, perfumes... - Explicou. 

- Acho que sou anormal. - Resmunguei. - Quando ele passou o perfume, ao invés de enjoo, tive dor de cabeça. É normal? - Perguntei.

- É sim, perfumes são a principal causa de dores de cabeça durante a gestação, e as vezes do enjoo. - Ele disse. 

  Ele parou um pouco para anotar umas coisas no papel, eu e Bruno trocamos olhares e sorrisos... 

- Quando eu ficar enjoada, o que devo tomar ou comer? - Tirei o silêncio. 

- Alimentos sólidos ou chás, nada de remédios. Quando os enjoos começarem a ser constantes é o sinal das próximas formações, ainda minúsculas do feto. - Respondeu. - Olha, aqui tem uma lista de alimentos, exercícios físicos que se pode praticar, dicas e o número do consultório, caso tenham alguma dúvida. Certo? - Perguntou. 

- Sim, obrigada! - Respondi pegando o papel. 

- Ligo durante a semana marcando a próxima ultrassom. E parabéns, se continuar assim não tenho dúvidas que será uma criança forte e muito saudável. - Elogio-o e eu agradeci de novo. 

  Nos despedimos do Dr, e saímos. Bruno estava animado e muito curioso. Entramos no carro. 

- Vamos passar numa loja para bebês, vou comprar o primeiro sapatinho, aproveitando ele para dar a notícia aos meninos. - Falou enquanto dirigia. 

- Calma Bruno! - Segurei sua mão. - Ouviu bem? Seu filho está ótimo! - Falei. 

- Obrigado. - Ele disse. 

- Tá doido? Agradecer porque? Fizemos tudo juntos! - Ri. 

- Por me dar esse presente, e por cuidar bem dele... - Respondeu, bobo. 

- Já vi que será babão! - Disse e ele riu. 

  Paramos numa lojinha de roupas para crianças, Bruno pediu para que eu ficasse no carro para não dar " bandeira " aos paparazzis curiosos, pois ainda não é hora de anunciar. Concordei com ele.... Alguns minutos passaram e ele voltou com uma caixinha branca. 

- Que lindo, Bruno! - Disse olhando o sapatinho branco de crochê.

- Será que irá servir ? - Perguntou encabulado. 

- Claro, talvez não por muito tempo, mas servirá! - Afirmei. 

  Fomos para o estúdio, parece que estou desanimada com a gravidez, né? Mas não é, ainda estou na faze de assimilação e o Bruno tá empolgado de mais, além do normal... Estou feliz, porém sou contida. Séria! Chegamos. Saímos do carro, Bruno pegou a caixinha, entrelaçou nossos dedos e entramos no estúdio, passando reto por Jessie. 

- Cheguei! - Bruno anunciou. 

- Trouxe comida? - Phil perguntou olhando para a caixinha na mão do Bruno. 

- Não, mas se quiser comer isso, eu compro outro depois! - Bruno disse e eu não aguentei, acabei rindo. 

- Deixa eu ver isso presta para comer! - Ele disse e veio em nossa direção, tirando a caixinha da mão do Bruno. - Qual é cara, como é que eu vou comer um... Sapa...tinho? - Phil  ergueu a sobrancelha depois de perguntar e nós rimos

- Um o que? - Kam perguntou se aproximando. 

- Parece que nunca viu um... - Bruno e me abraçou de lado.

- É claro que já vi, eu tenho dois fi... Pera aí cara, é sério? - Arregalou os olhos. 

  Phil fez uma cara hilária, não consegui me conter e gargalhei, Bruno me acompanhou. O cara lerdo. Com nossa risada apareceu o resto da banda, que estava na outra sala. 

- Qual a piada? - Ryan perguntou. 

- Como eu sou lerdo! Cara, SEREI TITIO! - Phil fez questão de anunciar. 

- Tá grávido Bruno? - John perguntou, tá legal, um mais lerdo que o outro, mas acho que é por ser manhã.

- Ah, tô sim! Um mês e meio! - Bruno brincou e passou a mão na minha barriga. 

- AÊ!!! - Comemoraram. 

- Parabéns! - Phil foi o primeiro. - Desculpa a lerdeza, mas coração do velho tio aqui, quase não aguentou. - Ele disse e passou a mão em minha barriga. 

- Quero nem dizer nada, mas serei o padrinho, porque sou o melhor amigo do Bruno! - Depois dos parabéns, Phil disse levantando a mão. 

- Sinto muito Phil, mas será eu, eu conheço o Bruno desde o Hawaii. - Ryan disse. 

- Eu sou irmão, o conheço desde que ele nasceu. - Eric disse. 

- Pode parar aí, beleza? Eu sou o mais baixo e mais novo na banda, por tanto EU serei o padrinho! - John falou. 

- Vocês acham que vou escolher retardados para ser padrinhos do meu filho? Estão enganados. - Bruno disse. 

- Assim magoa cara... - Phil disse. 

- Tudo bem, eu aceito ser a madrinha, não tem problema! - James falou e todos riram. 

- Vai ficar linda de madrinha! - Eu falei. 

- Ai, obrigada! Vamos sair para comprar as roupinhas! - Ele disse com voz de mulher, fazendo todos rirem. 

  As palhaças continuaram por algum tempo, me acomodei no sofá e fiquei mexendo no celular, especificamente o twitter, enquanto Bruno assinava uns documentos sobre a Tour, e os meninos faziam bagunça na outra sala, onde ensaiavam normalmente. 

- Tá quietinha aí... - Bruno disse sentando-se do meu lado. 

- Tava mexendo no twitter! - Respondi. 

  Ele esticou suas pernas até apoiá-las na mezinha de centro, e puxou as minhas, fazendo eu escorada nas dele e de frente para o mesmo. Larguei o celular e cruzei os braços. 

(Tipo assim...)

- Posso te fazer uma pergunta...? - Já perguntou..

- Claro. - Sorri. 

- Porque você não me chama de amor? Não quero pressionar, mas deixa parecer que você não me ama. - Falou triste. 

- Porque... - Olhei para minhas pernas. - Porque tenho conflitos internos, nem eu sei o porque. - Tentei explicar e ele ficou quieto, encarando o nada.

  Porque eu não o chamo de amor? Eu não consigo expor sentimentos assim, sabe? É estranho, as vezes penso que se chamá-lo assim irei ser irônica ou "grudenta", não que seja o caso dele ser assim, ele é fofo, carinhoso falando assim, porém eu sou estranha e me sinto diferente. Ainda com olhar distante, coloquei a mão em seu rosto, trazendo seu olhar a mim. 

- Porém eu te amo, e não quero que duvide disso! - Falei e ele sorri. 

- Eu sei, mas... - O calei com um beijo, por alguns momentos esquecemos que não estamos em casa. 

  Tentei ao máximo mostrar amor no beijo... e acho que consegui! 

[...] 

  Deu meu horário, preciso ir trabalhar e deixar eles trabalharem, caso contrário irei ser mais odiada ainda pelas fãs... 

- Amor, vou indo! Tenho que trabalhar. - Falei levantado, chamando atenção do Bruno que estava lendo alguns papéis de novo, ele olhou para mim e sorriu.

- Já? - Fez bico. 

- Já! Você tem que trabalhar em paz, e eu também! - Falei. 

- É, vai logo, você sempre nos atrapalha muito! - Disse Ryan. 

- Já tô indo! - Ri. 

- Ryan, cala a boca! - Bruno falou rindo. 

  Dei um tchau no geral, passei por Jessie e fiz o mesmo, a desejando uma boa tarde. Bruno me seguiu até o carro. 

- Se cuidem! - Ela disse e passou a mão na minha barriga. 

- Cuidaremo-nos! E você também! - Me beijou. 

  Recebi algumas recomendações, entrei no carro e segui para o restaurante. 

[...] 

Continua?! 

Tentei detalhar ao máximo essa ultrassom por ser a primeira, ser especial e uma das poucas que eles irão juntos...  Tive que inventar umas coisas ali, porque não sei muito sobre gestação e ultrassons, mas tentei ser o mais realista possível!

Quero comentário, beleza? 
Beijos e até mais! (:

8 de agosto de 2013

Capítulo 53 ზ Emily ou Juan?


  Fique uma hora sentada ali fora, já era noite quando me dei conta, Bruno até então não tinha saído do quarto, imagino o quanto minhas palavras o magoaram, é claro que essa criança não foi um erro, e sim um fruto do nosso amor, agora eu não acredito que eu pude dizer tudo aquilo para ele, e que por um momento pensei em tirar esse bebê... Merda!

  Subi as escadas devagar, as imagens que passavam em minha cabeça agora eram de uma criança correndo pela casa chamando eu e o Bruno, e dentro de mim uma revolta imensa por minhas palavras sem pensar. Abri a porta silenciosamente e ele estava lá deitado olhando para o teto...

- Bruno... - O chamei.

- Hum? - Resmungou e eu me aproximei dele.

- Desculpa por tudo o que eu disse, essa criança nunca foi um erro, é claro que será bem-vida e mais ainda, sempre quis ser mãe, mas tenho medo, medo de desempenhar mal a função mais linda que existe... Desculpa, não deveria ter dito aquilo... Você não merecia ouvir essas coisas, sinto muito. - Falei e as lágrimas voltaram a cair novamente, é mais forte do que eu.

- E você demorou quase duas horas para se arrepender do que disse? - Perguntou seco.

- Sim, demorei! Demorei para processar a ideia de ser mãe, você sabe o que é ser uma mãe? Tem ideia que do nada você recebe a notícia que à nove meses você terá uma criança que dependerá de você pro resto da sua vida? - Disse séria.

- Não, eu não sei, mas irei aprender, e a diferença é que eu fiquei feliz, já você, disse que o bebê foi um erro, não será bem-vindo e que não queria ser mãe agora. Se você tá com medo, paciência, não irei desistir, irei cuidar do nosso filho sozinho, porque eu o amo desde o instante que descobri... - Ele disse no mesmo tom e seus olhos se encheram de lágrimas.

  Não tive mais o que falar, ele estava certo, eu não tinha como argumentar com ele, eu fui a errada. Levantei da cama, fui até o closet, peguei as peças de roupa que eu já havia deixado ali, coloquei numa sacola que estava jogada no canto, guardei tudo e desci, ele viu mas não fez questão de falar nada, peguei as chaves do meu carro sobre a prateleira e saí. Entrei no carro, coloquei o sinto e abaixei a cabeça no volante, não aguentei, às lágrimas corriam livremente sobre meu rosto. As palavras dele me atingiram com toda força, e assim como eu passei por cima do meu orgulho e fui pedir desculpas ele deveria ter feito o mesmo, porém não foi isso que aconteceu... A vontade de ir embora era pouca, porém eu tinha, não iria fica 'brigada' com o Bruno e permanecer dentro da casa dele, tenho a minha para isso. Ergui minha cabeça do volante liguei o carro e saí, abri o portão com o controle que eu tenho.

  Segui todo trajeto em silêncio, o que eu mais queria nesse momento era um abraço da minha mãe, mas no momento ficarei querendo, afinal ela está de 'folga' e no Hawaii, meu irmão implorou para que ela ficasse um tempo lá com ele e ela foi. Cheguei na frente do prédio e me veio uma imensa vontade de ver o mar, é bom para pensar... Assim fiz, liguei o carro e segui para Mission Beach, é a mais próxima.

 Cheguei, estacionei e desci do carro, já é noite, a praia está pouco movimentada. Retirei minha sapatilha e segui a até a beirada mar, me sentei e fiquei olhando tamanha beleza do mar... Não é comum eu fazer isso, mas tem momentos que é necessário, ninguém pode te ajudar a não ser você mesma, e a melhor forma de organizar seus pensamentos é assim, num local bonito sem tantas pessoas.



  Sabe quando ainda não caiu a fixa de que você terá uma criança em menos de nove meses e ela dependerá de você pro resto da sua vida? Algo que não tem como escapar? É estranho, e de certa forma me acho nova para ter que se responsabilizar por outra pessoa, porém a irresponsabilidade foi minha e do Bruno, irresponsabilidade talvez não seja a palavra certa, porque eu sempre quis e ele também, mas eu sou a medrosa da relação... 

  Tempo depois de ficar tentando esclarecer meus pensamentos, decidi ir embora, já está tarde para eu ficar na praia sozinha e também está meio frio, o que não é bom eu pegar por causa do bebê... Um bebê meu em alguns meses! Voltei ao carro, bati meus pés, entrei e segui a caminho do meu apartamento. Estacionei, peguei minhas coisas e subi. 

[...] 

  Depois do banho jantei e fui deitar, peguei meu celular e fones de ouvido, selecionei a list e fiquei deitada olhando para o teto acariciando minha barriga, já que o sono não estava afim de tomar conta de mim, ... Tempo depois ouvi um barulho, ignorei até ouvi-lo de novo, olhei para a porta e lá estava o Bruno. 

- Bruno, que susto! - Sentei na cama e pus a mão no peito. 

- Desculpa... Podemos conversar? - Perguntou ele calmo. 

- Sim! - Me ajeitei para que ele pudesse sentar-se próximo a mim.

- Olha... Nós agimos errados, nada bom para dois futuros pais. Me desculpa não ter sico um bom ouvinte quando pediu desculpas, e mais ainda por te deixado você sair daquele jeito... - Falou me olhando. 

- Concordo... Também errei em chamar nosso filho de erro e renegá-lo... E ah, sou grandinha, sei voltar para casa sozinha! - Sorri numa afirmação de paz. 

- Eu já disse que quero cuidar de você? Ainda mais agora, quero cuidar de vocês! - Ele disse se aproximando e passando a mão em minha barriga. 

- Já pensou em nomes? - Ignorei o comentário dele.

- Geronima! Mas sinto que é menino! - Ele disse sério e eu gargalhei. 

- Sonha né... Pensei em Juan se for menino e Natalie se for menina. - Dei minha opinião. 

- Menino eu pensei em Caleb, é havaiano! E Natalie nem pensar, vão achar que minha filha é quem roubou meu dinheiro. - Ele disse e eu me lembrei da sua música.

- Juan é mais bonito! Ok... Hmm, Ellie. Gosto de nomes pequenos! - Afirmei. 

- Não mesmo... O que acha de Emily? - Bruno perguntou. 

- Isso, Juan ou Emily! Mas ainda acho que virá a pequena Emily! - Passei a mão na barriga. 

- Sinto o poder do pequeno dragão! - Bruno disse e eu gargalhei. 

- Ai Bruno... Quando vamos contar a novidade? - Perguntei. 

- Não fale nada ainda, vamos fazer uma surpresa! - Falou sério. 

  Nos encaramos por uns instante e ele se aproximou a ponto de confundirmos nossas respirações, colocou uma mexa do meu cabelo para trás e me beijou, depositei minhas mãos em seu pescoço enquanto ele sugava meus lábios, como se fosse nosso primeiro beijo. 



Continua?!

São brigas normais, que casal não discuti? É a vida se odiar um pouco. 
Gostaram? Então comentem... \õ

Té mais, beijos.

6 de agosto de 2013

Capítulo 52 ზ Um erro


  Acordei sozinha na cama, fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal, fiz e voltei ao quarto do Bruno para arrumar a cama e eu. Escolhi uma camiseta branca, um short jeans e uma sapatilha, fiz um coque nos cabelos e coloquei os brincos que eu usei ontem. Desci.



- Bom dia! - Falei para o Bruno que preparava algo na cozinha.

- Bom dia amor! - Respondeu. - Tá pronto, vamos tomar café? - Perguntou ele com um sorriso de satisfação nos lábios.

- Claro! - Sorri e fomos para mesa.

  Um café simples mas feito com carinho, afinal quem preparou foi o Bruno e ele não é um dos melhores na cozinha. Comi uma torrada com suco de laranja e por último uma maçã, pois fui obrigada.

- O que vamos fazer hoje? - Perguntei animada.

- Pensei em chamarmos os meninos da banda e fazer um almoço aqui a moda havaiana, aproveitar que a Jaime está aqui em L,A com as crianças! - Ele respondeu.

- Amei essa ideia! - Comemorei.

  Ajudei ele a recolher as coisas da mesa e arrumá-las. Bruno foi para o quarto se trocar e eu para a área da casa brincar com o Geronimo.

- Quando é que você vai parar de crescer? Já deve estar maior que seu pai. - Falei fazendo carinho nele enquanto balançava seu rabo de um lado para o outro.

  Ele saiu correndo pelo pátio atrás de um de seus brinquedos, achou e veio me trazer, super querido. Retirei a bolinha verde da boca dele e joguei. Me sentei na cadeira que estava ali para esperá-lo com a bolinha, depois de um tempinho ele voltou correndo e a largou no chão a minha frente, resolvi não jogar tão longe dessa vez, atirei próximo a piscina e como suspeitei ele caiu lá dentro...

- Geronimo! Geronimo, não! - O chamei na intensão de fazê-lo parar antes de cair na água, tarde de mais.

  Fui correndo até a borda e lá estava ele nadando todo feliz com a bolinha na boca.

- Seu pai não vai gostar! - Falei rindo,  me sentado na borda.


  Fiquei um tempinho ali com ele e me levantei e ele saiu da piscina e foi deitar no sol. Entrei em casa e fui direto ao quarto do Bruno, ele estava terminando de falar com alguém no celular. 

- Vamos para casa da Jaime, pode ser? - Perguntou ele vindo na minha direção, entrelaçando suas mãos em minha cintura. 

- Claro! - Sorri e o beijei. 

- Antes passamos no médico da Jaime, você tira sangue para tentarmos descobrir o que você tem, daí vamos para casa dela e na volta passamos na clínica para pegar os resultados. - Ele disse e eu revirei os olhos.

- Que bobagem... - Falei.

- Não mesmo! Não quero você passando mal, só isso! - Ele disse fofo.

  Não discuti, afinal sei que ele não desiste nunca, esperei ele terminar de se arrumar e saímos. Durante o trajeto até a clínica conversávamos animadamente, mas meus pensamentos estavam a mil como sempre, me perguntava o que eu tinha e se era grave, mas a única forma de descobrir é indo ao médico, então Bruno tem certa razão. Chegamos, ele conversou com a recepcionista que nos mostrou em qual sala deveríamos esperar pela inferneira que retiraria meu sangue.

- Bom dia! - A enfermeira disse.

- Bom dia! - Eu e Bruno respondemos.

- O Dr. Stuart está ocupado, então irei tirar seu sangue, é bem rapidinho! - Disse ela sorridente. - Me acompanhe por favor. - Ela disse entrando numa portinha dentro da sala onde estávamos.

  Bruno me deu um selinho e eu a segui. Sentei-me na cadeira e ela esticou meu braço cuidadosamente, arrumou a agulha e logo em seguida me furou, retirando uma pequena quantidade do meu sangue.


- Prontinho, senhora! Na parte da tarde já podem vir retirar os resultados! - Ela disse.

- Obrigada! - Respondi. 

  Saí da e Bruno me esperava, ele agradeceu e saímos da clinica. Entramos no carro e fomos para casa da Jaime. 

- Até que enfim! Entrem! - Ela sorriu nos dando passagem para entrar. 

- O Tio Bruno chegou, Jaimo! - Gritou Marley. 

- Olá família! - Bruno disse animado e as crianças correram para abraçá-lo. 

- Olá crianças! - Disse dando um beijinho em cada um deles, logo em seguida cumprimentei a Jaime.


[...]

- O dia foi ótimo, mas temos que ir! - Bruno disse segurando minha mão.

- Tudo bem, obrigada por terem vindo! E ah, boa sorte lá! - Jaime disse em relação ao resultado do exame.

- Obrigada! Tchau. - Respondemos e fomos embora.

  O dia foi divertido, pude conversar bastante com Jaime e o Bruno aproveitou bem os sobrinhos, parecia até uma criança e não um cantor famoso, e no fundo, acho que é disso que ele sente falta, por isso sua felicidade em estar com os sobrinhos.

- Nervosa? - Bruno perguntou durante o caminho para clínica.

- Não! - Sorri.

  Ele estacionou e pediu para que eu o esperasse no carro, assim fiz, cinco minutos depois ele voltou com o envelope na mão, seu sorriso estava de orelha a orelha, que tipo de doença pode deixar alguém feliz?

- E aí? - Perguntei curiosa.

- Olha! - Ele me entregou o envelope.

  Abri, olhei, olhei e não achei nada de interessante, até meus olhos pararem onde estava escrito 'Gravidez: Positivo'.

- Não, isso não pode ser verdade, não Bruno! Eu não posso estar grávida, isso é um erro, é mentira! Eu não quero um filho agora! - Falei rapidamente sentindo as lágrimas em meus olhos.

- Como um erro Beatrice? É o nosso filho, fruto do nosso amor, como você pode chamar ele de erro? - Nos alteramos.

- É um erro, não podemos ter um filho agora Bruno, essa criança não será bem-vinda agora. - Falei rápido de novo.

  Bruno não falou mais nada, apenas ligou o carro e saímos dali. Não estava acreditando que dentro de mim havia uma criança, não, não pode ser verdade isso. Eu não quero ser mãe agora... Mas quando deixei isso acontecer? Repassei na minha mente todas as nossas últimas relações sexuais e lembrei-me do ano novo, a dois meses atrás, nós fixemos sexo e ele não colocou a camisinha e eu não me lembrei de tomar o remédio no outro dia, ou seja, estou grávida de quase dois meses. Abri o envelope de novo e passei meus olhos por todo aquele texto do qual não faço questão de ler, cheguei no final e constava um mês e meio de gravidez, como eu imaginava.

  Chegamos em casa, Bruno foi direto para o quarto dele sem falar nada, e eu me sentei na área mesmo, repousei minhas mãos sobre a minha barriga tentando acreditar que estou grávida, as lágrimas já corriam em meu rosto. Eu não poderia ter deixado isso acontecer, nossas vidas irão mudar drasticamente agora.... ou não!


Continua??!

Pelo visto não foi uma boa notícia para ela né?
Espero que vocês continuem comentando, amei os comentários do capítulo anterior, muito obrigada.

Boa noite, até mais! (:

4 de agosto de 2013

Capítulo 51 ზ Adeus


* Dois meses depois.

- Amor, vamos lá para casa hoje! - Ele disse.

- Tá me mandando? - Perguntei rindo.

- Não, estou te obrigando! - Respondeu Bruno cheio de si.

- Vou pensar no seu caso... Bru, preciso desligar. - Falei.

- Tá bom, te busco aí às onze! Beijos. - Disse ele.

- Beijos. - Disse e desligamos.

  Guardei o celular no armário e fiquei encostada no mesmo pensando... Minha vida melhor, impossível, um ótimo trabalho, um namorado perfeito, uma família saudável, e os melhores amigos que alguém pode ter, não são muitos, mas são os melhores! Finalmente o Logan deu paz, e espero que seja para sempre!

- Bê, passou a tontura? - Adriana perguntou me fazendo acordar dos pensamentos.

- Passou sim, obrigada. - Sorri e a segui até a cozinha, para voltar ao trabalho.

- Já pensou em ir no médico ver o que são essas tonturas? - Ela perguntou lavando umas louças sujas.

- É estres... - Respondi com certeza.

- Não sabia que era médica e que cozinhar te estreça! - Ela disse e nós rimos.

- Chata... Mas não é nada! - Respondi dando ombros.

- Tá bem, não falo mais! - Ela disse fazendo careta.

  Eu não disse, mas de umas semanas para cá tive algumas tonturas e dores de cabeça bem forte, mas não é nada, já tive isso outras vezes e passou com o tempo, além da Dri ninguém sabe que isso vem acontecendo, não quero ninguém preocupado.

  Esqueci de mencionar, mas a Dri e o Phred estão numa amizade colorida, diz ela que ele lhe deu o melhor prazer que uma mulher poder receber na cama, o que é ótimo e me deixou feliz, confio no Phred, sei que em breve isso deixará de ser só uma amizade.

  Sabia que cozinhar cansa? Pois é, cansa muito ainda mais quando se anda muito preguiçosa, tipo eu! Finalmente minha hora de ir embora e voltar só segunda-feira. Me despedi do pessoal os desejando um bom final de semana, troquei de roupa, peguei minhas coisas e fui para a garagem esperar o Bruno.

- Tá esperando quem? - Dri perguntou.

- O Bruno... - Respondi com o celular em mãos.

- Então tá né... Bom final de semana! - Ela disse me dando um beijo e saindo.

  Fiquei escorada no carro por uns três minutos, vi o carro do Bruno invadindo a garagem e um sorriso enorme se abriu em meus lábios, sabe quando você não comenda um reação? Então.

- Boa noite! - Disse Dre antes de pegar as chaves do meu carro.

- Não acredito que o Bruno abusou de você a esse ponto! - Sorri.

- Mas é realmente perigoso! - Ele respondeu.

- Sei que ele te mandou dizer isso! - Rimos.

  Entreguei as chaves do meu carro a ele e entrei no carro do Bruno.

- Que saudades amor! - Disse ele carente.

- Carência! Como foi seu dia? - Perguntei após nosso selinho.

  O restaurante não é perto da casa do Bruno, com um pouco mais de movimento nas ruas, levaríamos quarenta minutos. Estávamos nos atualizando de como foi o dia um do outro, até meu celular tocar e contar a gente.

- Alô? - Perguntei.

- Desculpa ligar essa hora Beatrice, mas preciso falar com você e o Bruno! - Ele disse.

- O que você quer Logan? Qual o seu problema? - Perguntei pouco alterada e o Bruno me olhou sério.

- Devo desculpas a vocês, por favor... Venham aqui na minha casa! - Ele pediu calmo.

- Tá doido? Acha mesmo que acredito em você? - Alguém bateu a cabeça, não sou doida de confiar nele.

- Alguma vez na vida eu te pedi para vir aqui em casa ouvir meus pedidos de desculpas? Principalmente acompanhada do seu namorado? Por favor! - Pediu de novo.

- Okay. Tchau! - Falei e desliguei na cara dele.

  Não me convenceu, mas vendo pelo lado que ele disse, nunca pediu nada assim, então eu vou, mesmo sabendo que o Bruno é contra isso...

- O que esse desgraçado quer? - Bruno perguntou grosso.

- Nos pedir desculpas... Vamos até a casa dele. - Falei e ele riu ironicamente.

- Como você acredita nisso? Depois de tudo que ele fez, você realmente confia nele? - Bruno perguntou.

- Não, não confio, mas vou ir até lá, nem que seja sozinha. Conheço ele suficientemente para saber quando vai ou não aprontar alguma coisa. - Retruquei, já disse que além de tudo ando meio intolerante? Pois é, hormônios femininos.

- Que loucura! Mas vou com você! - Ele respondeu.

  Passei o endereço do Logan para ele e seguimos outro trajeto, mas agora em completo silêncio. Eu fiquei confusa com a situação e achei um pouco ousada essa atitude dele de pedir desculpas e mais ainda loucura da minha parte de ir até lá, mas eu sinto que dessa vez nada de mal vai acontecer... Chegamos, Bruno estacionou e nós descemos, ele fez questão de segurar minha mão. Toquei a campainha e ele logo apareceu.

-   Oi... Entrem! - Disse sério.

- Seja rápido! - Falei.

- Estou voltando para minha cidade... Minha mãe esteve aqui e  nós conversamos muito, vi o quão canalha eu fui com vocês, agi todas as vezes sem medir as possíveis consequências, estava me tornando um monstro. - Ele disse cabisbaixo, está me comovendo, não, pera!

- Corta o papo barato! - Bruno se meteu e eu o olhei séria.

- Desculpem por tudo que aprontei com vocês e principalmente com você, Bê. Espero que o Bruno a faça tudo que eu deixei de fazer... - Ele disse com uma foto nossa na mão, minha e dele numa praça, um dia agradável até quando anoiteceu e ele tentou me agredir. - Sei que não deixarei boas lembranças, mas quero de coração que vocês sejam felizes. - Ele suspirou de novo e rasgou nossa foto, me entregando o lado em que eu estava.

- Você sabe que as coisas poderiam ter sido mais fáceis, e que todas suas palavras só me fazem sentir pena de você. O que me resta é lhe desejar tudo de bom e que nunca mais apareça na minha vida, você foi meu maior erro. - Tive o prazer de despejar as palavras encima dele, e com um final mais do que perfeito, rasguei a minha foto e deixei cair sobre o tapete da entrada.

- Acabou o teatro? Podemos ir agora? - Bruno perguntou irônico. - Que você também seja feliz, LONGE de nós! - Continuou dando enfase no longe.

- Apenas tentei me desculpar, mesmo sabendo que a melhor desculpa é eu ir embora, e é isso que farei. - Respondeu ele baixo e só agora reparei que a casa está cheia de caixas espalhadas, provavelmente com suas coisas dentro.

- Tchau, Logan! - Respondi e saímos da casa.

  Pena e alívio me resumem, consegui dizer tudo que eu precisava antes do Adeus, queria ver ele sofrendo por mais ruim que isso fosse, não me importo. Realmente, minha única esperança de sucesso sobre ele era em relação a sua mãe, qual ele nunca foi capaz de mentir, nem para ela e nem sobre. Me sinto leve como um sol lindo após um temporal. Entramos no carro e seguimos para casa do Bruno.

- Sou grata pela mãe dele... - Comentei baixo.

- Acha isso é verdade mesmo? - Perguntou Bruno.

- Sim, ela é a única pessoa que ele nunca seria capaz de mentir, nem sobre ou para ela. - Respondi e ele sorriu.

- Agora sim, estamos em paz, juntos e felizes! - Falou ele colocando sua mão na minha perna.

  Sempre ouvi a famosa frase " A vida tem seus altos e baixos " e depois de algum tempo finalmente posso dizer que estou no alto, completamente bem. Chegamos, Bruno estacionou e nós entramos.

- Tá com fome? - Ele perguntou largando a chave sobre a mesa.

- Não.. E você? - Perguntei mesmo já sabendo que a resposta seria sim.

- Claro que sim... - Rimos.

- Come aí, vou tomar um banho, te espero lá em cima! - Disse e ele acediu positivamente com a cabeça.

  Não preciso me preocupar com roupas, tenho umas peças aqui, assim como o Bruno tem umas lá em casa, é melhor assim, não precisamos carregar nada pesado, viu como estou preguiçosa?
 
  Subi as escadas, larguei minha bolsa no canto do quarto e fui direto para o banheiro, despi minhas roupas e entrei no box. A sensação da água morna passando por todo meu corpo era de pura leveza, finalizei e saí enrolada na toalha. Fui até o closet do Bruno e peguei meu pijama e roupas íntimas que o safado pediu para eu deixar aqui, prefiro nem imaginar o que ele já pode ter feito com elas...  Me vesti e deitei.

- Tem... uma... princesa... gostosa... na.... minha... cama... posso... não... aguentar! - Ele disse entre selinhos e 'cafungadas' no meu pescoço. - Ah, e cheirosa! - Continuou e nós rimos.

- Acho que o príncipe deveria fazer o mesmo que a princesa, né? - Dei língua para ele.

 - Claro, ficará bem perfumado esperando os beijos dela! - Ele respondeu e foi para o banheiro.

  Já disse que o Bruno é uma noiva? Ele demora mais que uma mulher no banho, tanto que eu estava quase cochilando quando ele saiu e deixou no ar seu gostoso perfume masculino que me deu uma tremenda dor de cabeça. Levantei da cama, passei por ele e fui direto para o banheiro passar uma água gelada na testa, sempre resolve.

 - O que foi? - Bruno perguntou quando eu saí.

- Seu perfume me deu dor de cabeça! - Torci os lábios.

- Mas era o seu favorito! - Ele fez um biquinho triste e eu o beijei.

  Deitamos, ele envolveu seus braços de uma forma aconchegante em meu corpo e eu espalmei minha mão esquerda em seu peito, fazendo um leve carinho.

- Por falar em dor de cabeça... O Phred me contou umas coisas... - Fez suspense ao falar.

- Que coisas? - Ergui minha cabeça para olha-lo.

- Que você anda tendo dores de cabeça e tonturas e não me falou nada. - Falou sério.

- Mato a Adriana. - Resmunguei. - Não foi nada, só não queria deixar ninguém preocupado, por isso não te contei. - Expliquei.

- Mas eu quero que conte para que eu possa cuidar de você, amor! - Respondeu fofo.

- Você já faz além do normal... - Comentei.

- Promete que se tiver uma próxima vez vai me contar? Daí iremos ao médico! - Falou.

- Bru, não foi nada! Esquece isso! - Respondi.

- Vamos ao médico amanhã. - Ele me ignorou.

- O que? Claro que não, larga de besteira, Bruno! - Disse.

- Não quero você sentindo dor, e como sei que não vai me falar, iremos resolver isso jutos amanhã! - Afirmou meu pai, digo, namorado.

- Chatão! - Retruquei.

- Igual a você, chatona! - Ele mostrou língua.

  Ficamos discutindo de brincadeira mais alguns minutos e adormecemos, ambos estavam cansados pela semana longa que tivemos. Espera, já disse o quanto esses abraços do Bruno me fazem sentir segura? Me fazem bem... Senti um beijo na cabeça e dormi.




Continua?? Desculpem a demora, mas voltaram as aulas... :c Obrigada pelos comentários anteriores, espero que continuem assim caso contrário será mais um motivo para a minha demora! u.u
asuhuah.

Beijos e até mais. (: