6 de agosto de 2013

Capítulo 52 ზ Um erro


  Acordei sozinha na cama, fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal, fiz e voltei ao quarto do Bruno para arrumar a cama e eu. Escolhi uma camiseta branca, um short jeans e uma sapatilha, fiz um coque nos cabelos e coloquei os brincos que eu usei ontem. Desci.



- Bom dia! - Falei para o Bruno que preparava algo na cozinha.

- Bom dia amor! - Respondeu. - Tá pronto, vamos tomar café? - Perguntou ele com um sorriso de satisfação nos lábios.

- Claro! - Sorri e fomos para mesa.

  Um café simples mas feito com carinho, afinal quem preparou foi o Bruno e ele não é um dos melhores na cozinha. Comi uma torrada com suco de laranja e por último uma maçã, pois fui obrigada.

- O que vamos fazer hoje? - Perguntei animada.

- Pensei em chamarmos os meninos da banda e fazer um almoço aqui a moda havaiana, aproveitar que a Jaime está aqui em L,A com as crianças! - Ele respondeu.

- Amei essa ideia! - Comemorei.

  Ajudei ele a recolher as coisas da mesa e arrumá-las. Bruno foi para o quarto se trocar e eu para a área da casa brincar com o Geronimo.

- Quando é que você vai parar de crescer? Já deve estar maior que seu pai. - Falei fazendo carinho nele enquanto balançava seu rabo de um lado para o outro.

  Ele saiu correndo pelo pátio atrás de um de seus brinquedos, achou e veio me trazer, super querido. Retirei a bolinha verde da boca dele e joguei. Me sentei na cadeira que estava ali para esperá-lo com a bolinha, depois de um tempinho ele voltou correndo e a largou no chão a minha frente, resolvi não jogar tão longe dessa vez, atirei próximo a piscina e como suspeitei ele caiu lá dentro...

- Geronimo! Geronimo, não! - O chamei na intensão de fazê-lo parar antes de cair na água, tarde de mais.

  Fui correndo até a borda e lá estava ele nadando todo feliz com a bolinha na boca.

- Seu pai não vai gostar! - Falei rindo,  me sentado na borda.


  Fiquei um tempinho ali com ele e me levantei e ele saiu da piscina e foi deitar no sol. Entrei em casa e fui direto ao quarto do Bruno, ele estava terminando de falar com alguém no celular. 

- Vamos para casa da Jaime, pode ser? - Perguntou ele vindo na minha direção, entrelaçando suas mãos em minha cintura. 

- Claro! - Sorri e o beijei. 

- Antes passamos no médico da Jaime, você tira sangue para tentarmos descobrir o que você tem, daí vamos para casa dela e na volta passamos na clínica para pegar os resultados. - Ele disse e eu revirei os olhos.

- Que bobagem... - Falei.

- Não mesmo! Não quero você passando mal, só isso! - Ele disse fofo.

  Não discuti, afinal sei que ele não desiste nunca, esperei ele terminar de se arrumar e saímos. Durante o trajeto até a clínica conversávamos animadamente, mas meus pensamentos estavam a mil como sempre, me perguntava o que eu tinha e se era grave, mas a única forma de descobrir é indo ao médico, então Bruno tem certa razão. Chegamos, ele conversou com a recepcionista que nos mostrou em qual sala deveríamos esperar pela inferneira que retiraria meu sangue.

- Bom dia! - A enfermeira disse.

- Bom dia! - Eu e Bruno respondemos.

- O Dr. Stuart está ocupado, então irei tirar seu sangue, é bem rapidinho! - Disse ela sorridente. - Me acompanhe por favor. - Ela disse entrando numa portinha dentro da sala onde estávamos.

  Bruno me deu um selinho e eu a segui. Sentei-me na cadeira e ela esticou meu braço cuidadosamente, arrumou a agulha e logo em seguida me furou, retirando uma pequena quantidade do meu sangue.


- Prontinho, senhora! Na parte da tarde já podem vir retirar os resultados! - Ela disse.

- Obrigada! - Respondi. 

  Saí da e Bruno me esperava, ele agradeceu e saímos da clinica. Entramos no carro e fomos para casa da Jaime. 

- Até que enfim! Entrem! - Ela sorriu nos dando passagem para entrar. 

- O Tio Bruno chegou, Jaimo! - Gritou Marley. 

- Olá família! - Bruno disse animado e as crianças correram para abraçá-lo. 

- Olá crianças! - Disse dando um beijinho em cada um deles, logo em seguida cumprimentei a Jaime.


[...]

- O dia foi ótimo, mas temos que ir! - Bruno disse segurando minha mão.

- Tudo bem, obrigada por terem vindo! E ah, boa sorte lá! - Jaime disse em relação ao resultado do exame.

- Obrigada! Tchau. - Respondemos e fomos embora.

  O dia foi divertido, pude conversar bastante com Jaime e o Bruno aproveitou bem os sobrinhos, parecia até uma criança e não um cantor famoso, e no fundo, acho que é disso que ele sente falta, por isso sua felicidade em estar com os sobrinhos.

- Nervosa? - Bruno perguntou durante o caminho para clínica.

- Não! - Sorri.

  Ele estacionou e pediu para que eu o esperasse no carro, assim fiz, cinco minutos depois ele voltou com o envelope na mão, seu sorriso estava de orelha a orelha, que tipo de doença pode deixar alguém feliz?

- E aí? - Perguntei curiosa.

- Olha! - Ele me entregou o envelope.

  Abri, olhei, olhei e não achei nada de interessante, até meus olhos pararem onde estava escrito 'Gravidez: Positivo'.

- Não, isso não pode ser verdade, não Bruno! Eu não posso estar grávida, isso é um erro, é mentira! Eu não quero um filho agora! - Falei rapidamente sentindo as lágrimas em meus olhos.

- Como um erro Beatrice? É o nosso filho, fruto do nosso amor, como você pode chamar ele de erro? - Nos alteramos.

- É um erro, não podemos ter um filho agora Bruno, essa criança não será bem-vinda agora. - Falei rápido de novo.

  Bruno não falou mais nada, apenas ligou o carro e saímos dali. Não estava acreditando que dentro de mim havia uma criança, não, não pode ser verdade isso. Eu não quero ser mãe agora... Mas quando deixei isso acontecer? Repassei na minha mente todas as nossas últimas relações sexuais e lembrei-me do ano novo, a dois meses atrás, nós fixemos sexo e ele não colocou a camisinha e eu não me lembrei de tomar o remédio no outro dia, ou seja, estou grávida de quase dois meses. Abri o envelope de novo e passei meus olhos por todo aquele texto do qual não faço questão de ler, cheguei no final e constava um mês e meio de gravidez, como eu imaginava.

  Chegamos em casa, Bruno foi direto para o quarto dele sem falar nada, e eu me sentei na área mesmo, repousei minhas mãos sobre a minha barriga tentando acreditar que estou grávida, as lágrimas já corriam em meu rosto. Eu não poderia ter deixado isso acontecer, nossas vidas irão mudar drasticamente agora.... ou não!


Continua??!

Pelo visto não foi uma boa notícia para ela né?
Espero que vocês continuem comentando, amei os comentários do capítulo anterior, muito obrigada.

Boa noite, até mais! (:

6 comentários:

  1. Awwwwn um bebê *---* que fofo! Bem que eu desconfiei, mas enfim, a Bê não pode negar esse filho, nem fazer qualquer tipo de loucura. <3 Tudo vai ficar bem! Continua logo Ju <3 estou amando cada pedacinho!

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  2. Só uma reclamação que capítulo pequeno é esse menina ?! Posta logo , ela magoou os sentimentos do Bruno tadinho . o Júnior está a caminho \õo/ Ta perfeitamente perfeita ♥

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  3. Ontww porq ela acha tão ruim assim apesar de q o Bru não será um pai tão presente u_u brinks, ela supera isso -.- muito fofis o capitulo ><

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  4. Aaaaah vou bater na Bê. Como assim ela não fica feliz com um bebê? Finalmente o Chalupa vem e ela ainda quer ficar revolts com o Peter Júnior? Continua logo que tá muuuito perfeito <33

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  5. má xenti, ela rejeitou totalmente o mini Brubs ..
    #xoquita aqui

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  6. Imaginava que ela estava gravida, só não pensava que ela ia agir desse jeito.
    God! Ela ta assustada, mas passa.. Daqui um tempo ela percebe que um bebe é sempre bem vindo.. ou não neh?! Você que escreve, kkkk (tá, fui idiota agora) kkk
    Gostei do capitulo.. Bjoos! Não demore pra postar! ^^

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