13 de novembro de 2013

Capítulo 67 ზ Filha

AVISO: Renomeei o pai e irmão da Beatrice pelo simples fato de não lembrar do nome que eu dei no início! uahsuah...


[...] Um mês e uma semana depois. 14 de Setembro.

- Ei menina, tá bom aí dentro? - Jaime perguntou ponto se a mesa para almoçar.

- Estou ansioso filha, vou roer até os dedos do pé! - Bruno disse e sentou ao meu lado e todos riram.

- Calma gente, o médico disse, a parir da semana passada a qualquer momento ela pode vir, pricipalmente nos próximos dois dias! - Falei acariciando a barriga.

- Já vi que minha neta vai ser preguiçosa igual as Tias! - Pete brincou e as meninas reclamaram.

  Tivemos um pequeno susto a umas semanas atrás, um sangramento, mas de acordo com o médico não foi nada de mais, aliás ela está tão bem que não está nem um pouco a fim de nascer, duas semanas após o aviso de atenção e nada de dores forte, só a dor nas costas que sempre me acompanham, o inchaço dos pés, falta de ar, coisas normais, porém o médico afirmou com certeza que nos veríamos no máximo em dois dias, porque ela já está na posição certa, só falta um pouco de força de vontade, mas caso passe do período eu ficarei de observação no hospital e se for necessário faremos a cesária.  Ah é, não contei, decidimos fazer o parto normal, por livre e espontânea pressão dos demais.

- Alguém pegou meus morangos? - Perguntei.

- Esqueci filha! Espera aí. - Minha mãe respondeu se levantando para ir buscar.

- Eu busco, não estou doente, apenas grávida. - Levantei e... - Será que no hospital vai ter morangos? - Fiz uma cara de dor, mas não intenderam a minha piada, aaaaaaaaaai.

- Que? Os morangos estão na geladeira amor. - Bruno burrinho não entendeu.

- Você acha que sua filha vai deixar eu chegar lá? AAAAAAI, ELA QUER NASCER AGORA! AGORA! - Coloquei a mão na barriga e senti as piores dores do mundo, um suador tomou conta de mim.

- Alguém pega as malas lá em cima, rápido! - Minha mãe pediu.

  Seguimos para o carro, Bruno se acomodou atrás comigo e a Presley, na frente minha mãe dirigindo e o Pete ao lado, Jaime levará o resto das meninas no meu carro. Com dificuldade pedi para o Bruno ligar para o meu pai, esse era o combinado, quando eu fosse ao hospital ligaria para que eles pegassem o próximo voo.

- PAAAAAI! SUA NETA VAI NASCER! AAH! - Dores malditas.

- Oh minha filha, parabéns! Estou orgulhoso de você, nos veremos em breve! Eu te amo - Ele disse aparentemente emocionado.

- Obrigada! Também te amo pai! - Respondi com dificuldade, pois a dor forte dificulta a passagem de ar.

  Desligando o telefone Bruno ligou para o Phil e pediu para que ele avisasse o resto e por último avisou a Dri. Vai ser só bagunça dentro do hospital, vão acabar os expulsando de lá. Não demoramos muito a chegar, minha mãe e o Pete fizeram minha fixa e o Bruno e eu fomos para a sala.

- Eu disse que nos veríamos muito em breve! - O medico deu uma risadinha. - Como se sente? - Perguntou enquanto eu me deitava na cama já com a roupa de hospital.

- Com dor. - Às vezes chegava a erguer as costas da cama. - Sofrível.

- É normal. Vou examinar o tempo das contrações e a dilatação! - Ele disse colocando as luvas.

  Bruno se posicionou em pé ao meu lado, conforme as dores vinham e eu soltava gemidos e urros de dor ele beijava minha testa. Sentir o médico mexer na barrica e na parte íntima é ainda mais desconfortável...

- Mamãe, teremos que esperar um pouco, às contrações devem seguir um tempo padrão e sua filha deve se acalmar, ela ainda está se preparando! Papai, você pode distraí-las? - O médico perguntou ao Bruno que respondeu sim positivamente.

  Bruno POV'S

- Papai, você pode distraí-las? - O médico perguntou e eu respondi sim imediatamente, mas o problema é, como?

  Pedi um cantinho da cama da Bê e me sentei ao seu lado, fazendo a sentar também e encostar em mim fiquei pensei numa música para cantar, eu poderia dizer que pegaria uma granada por ela, mas não seria correto falar que ela jogou tudo no lixo. Poderia dizer o quanto ela é incrível, mas isso ela já sabe. Eu poderia cantarolar sobre eu estar a fim de não fazer nada, mas não seria verdade, eu quero fazer algo, amenizar sua dor, então cantar sua música favorita é muito mais apropriado, agora para as minhas pequenas miss perfeições! Limpei a garganta e comecei a cantar Somewhere in Brooklyn.

- Amor, calma vai passar! Beijei sua testa e ela estava começando a ficar mais calma, era possível eu sentir seus batimentos acelerados e descompassados agora se acalmando. Voltei a cantar e o médico voltou a sala.

- Como está as contrações? - Ele perguntou.

- Doloridas em num tempo! - Beatrice respondeu com a voz falha.

- Ótimo! Papai, peço que deixe ela se deitar. - Stuart, isso, havia esquecido seu nome, apertou um botão vermelho na parede. - Beatrice, você só vai precisar empurrar, é bem doloroso, por isso controle suas respirações e descanse quando precisar, seja forte e em alguns minutos verá sua filha. - Nós todos sorrimos, dei um selinho demorado em seus lábios e me afastei um pouco a pedido dele.

  Uma equipe de quatro médicas entrou na sala e ficou na volta da minha mulher, me senti um completo inútil, via todos ali trabalhando, ela sofrendo e eu apenas olhando. Ainda não caiu a fixa que agora ela está vindo, alguns minutos ouviremos seu chorinho ecoar pela sala, poderei ver seu rostinho e dizer com quem ela se parece, fazer todos aqueles mimos e a chamar de filha tendo certeza que ela vai ouvir, acariciá-la e mostrar a todos como ela é linda e perfeita, ah, não quero chorar...

- Papai, papai! - Chamaram minha atenção. - Quer ajudar? - Stuart perguntou.

- É claro. - Me aproximei mais dela.

- Segure sua mão e quando ela fizer força empurre-a para frente, em seu tempo. Tudo bem? - Explicou rapidamente e assim eu fiz.

  Ouvir aquelas contagens deles e empurra, empurra, empurra já estava me deixando louco. Meus olhos estavam arregalados, como é que ela consegue fazer tanta força? Ou melhor, como um bebê pode sair por aquele lugar? Tudo bem, eu a coloquei ali e agora ela deve sair, mas ah, esquece.

- Quase mamãe, empurra só mais uma vez. - Ele disse e assim ela fez, quase sem forças. - Parabéns, uma linda e forte menina! - Ele disse.

  Vi uma das enfermeiras ir para o outro lado da sala com ela, estranho, não ouvi-a chorar. Isso me preocupou até que finalmente pude ouvir seu choro gritante ecoar pela sala. Sorri e senti algumas lágrimas escorrer pelos meus olhos, aproximei-me da Bê e a beijei em meio às lágrimas.

- Parabéns meu amor! - Falei em seu ouvido e a enfermeira se aproximou com ela embrulhadinha no pano de hospital, uma linda e pequena bonequinha.

- Emily, olhe que papais bobos e emocionados você tem! - Colocou-a nos braços da Bê.

- Bem-vinda filha! - Eu e ela falamos juntos, acariciei sua cabeça e mãozinha, nos beijamos novamente.

  Fiquei alguns minutos ali e saí da sala, preciso avisar o pessoal que ela nasceu, finalmente nasceu. Passei por um bebedor e tomei um pouco de água, ainda estou tenso. Caminhei em passos largos até a recepção.

- ELA NASCEU! - Falei alto, um sorriso e sentimento inexplicável tomou conta detodos.

- Parabéns meu filho! - Meu pai foi o primeiro, por sequência minha sogra, irmãs, Adriana e os rapazes da banda.

- Como minha afilhada é? - Presley perguntou.

- Nossa Pres! - Adriana a corrigiu.

- Ela é linda! Uma bonequinha inchada de pele morena com bastante cabelo! - Detalhei da melhor forma possível.

  Fiquei conversando um pouco com eles e voltei para a sala, ela já irá para o quarto. Aproveitei a mudança para segurar minha filha pela primeira vez, eu tenho experiência, treinei bastante com os meus sobrinhos. Aconcheguei em meus braços e beijei suas bochechinhas rosadas. Lhe devolvi a mãe, ela estava faminta. Deram uma ajudinha a em relação na hora de amamentar e se retiraram.


- Como você tá? - Perguntei calmamente.

- Realizada! 

- Eu amo vocês! - Beijei a Emily e por sequência a Bê. 

- Nós também! Quer pegar ela? - Sorriu. 

- Claro! - Sorri acomodando-a em meus braços. 

  Esse cheirinho, os lábios muito bem desenhados, essas mãozinhas pequenas e delicadas, os olhinhos ainda inchados, sua calma, beleza... Minha filha! Todos esses noves e lentos meses passaram e finalmente pude pegar ela no colo, não vejo a hora de poder ver seu primeiro sorriso e saber se ela herdou as minhas covinhas, ouvir suas primeiras risadas, ver seus primeiros dentinhos, ajudá-la em seus primeiros passinhos, não vejo a hora de ser o pai mais babão do mundo. É uma cessação inexplicável. 

  [...] Uma semana depois.


  #CONTINUA??

  Finalmente! Gente, detalhei muito porque na minha opinião essa fase e o casamento são os momentos mais mágicos na vida de um casal, e como não vai ter casamento, abusei, além de que, eu sei do quanto vocês gostam de capítulos grandes! 

  Espero que tenham gostado, e que comentem. Sobre o final, ainda estou observando os casos, tem algumas coisas que eu quero colocar e talvez fique grande de mais e eu tenha que postar mais de um... É isso! (: 

#THAIS FERRER Esse cap é para você, obrigada por sempre me incomodar, ler e comentar. 

5 comentários:

  1. "Ainda não caiu a fixa que agora ela está vindo, alguns minutos ouviremos seu chorinho ecoar pela sala, poderei ver seu rostinho e dizer com quem ela se parece, fazer todos aqueles mimos e a chamar de filha tendo certeza que ela vai ouvir, acariciá-la e mostrar a todos como ela é linda e perfeita, ah, não quero chorar..."
    O primeiro coments é meu!
    Ahhhhh, eu sempre cobrei a chegada da Emy e ela chegoooooooooou aaaaa
    Ju, eu to chorando que nem uma louca aqui, cê nao tem noção!
    Muito lindo, fofo e perfeito! Obrigada pela dedicatória ♥
    VOCÊ É UMA LINDA!

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  2. Enfimmmmmmmmmmmm nossa que emoção, que coisa mais linda, eu amei de verdade!!
    Fiquei mega feliz com a noticia de ter mais um capitulo, adorooooooooo!!!!
    Ansiosa pelo próximo, de verdade... #Perfeição!

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  3. ELAAAAAAAAAAAAAAAA CHEGOU *_______* meu Deus, ela está aí, linda maravilhosa fabulosa, *u* acho que tô apaixonada. E o próximo - último -, se quiser fazer BEM grande, por de fazer que eu vou amar! Tô feliz agora *-* Amei, como sempre <3

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  4. OOOOOOOOOOOOONW QUE PERFEITOOOOOOOOO !! *----* TO CHOROSA PQ ELA NASCEU E TB PQ A FIC VAI ACABAR ..

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  5. Tinha lido e esquecido de comentar basiuabsuibsaiusbiuasb
    mas então... QUE AMOOOOOR, ELA CHEGOU *W*
    Chorei razoavelmente quando li, Bruno falando dela e tudo. AI JULIAAAAAAA
    Esse é o penúltimo? Choro mais ainda. Eu já falei que foi por essa fic que li outras e escrevi a minha, né? Então, se não fosse a Escolha Certa e a Bê e o Bruno e todos, muitas coisas não teriam acontecido.
    Ainda tô chorando, que merda.
    Vou reservar o comentário bem grande e choroso pro próximo capítulo, mal posso esperar!
    Continue, Juh <3

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